[Foto Emília Mendes]
 

 

 

 
 

 

 

 

Certo dia, em uma loja de tecidos, Marcelo encontrou um veludo que o vendedor disse ser o último à venda: sua tinta vermelha era tão tóxica que a fabricação foi proibida. Restava somente aquele metro e pouco. Com esse tecido ele fez a capa do livro, reproduzido aqui. Com esmero, colocou no centro o desenho da vulva (a racha), em purpurina prateada. Depois, desenhou os clitóris e carimbou a autorização de Emília Dorbolina e Tata Spaghetti, suas personas femininas. São apenas 24 exemplares, delícias de quem ganhou.



[Foto Emília Mendes]

 

 

 

Maria Regina Lage Guerra, ou . Farmacêutica, fez mestrado com ênfase em Epidemiologia. Trabalhou na Fundação Ezequiel Dias, no laboratório de diagnóstico de doenças epidêmicas, e como curadora de educação em saúde do programa Ciência em Movimento. Conheceu o Marcelo em 1976, quando ele estudava Veterinária. Era da diretoria do Diretório Acadêmico do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e ajudou-o a publicar sua primeira revista de poesia: Boletim Literário do ICB. Foram amigos, tiveram histórias pessoais paralelas até que em 2009 se reencontraram livres e decidiram viver juntos.