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Vivendo em Petrópolis, no Rio de Janeiro, Leonardo Fróes construiu, desvinculado de quaisquer grupos, uma obra que segue um percurso muito pessoal e que passou por diversos estilos, chegando agora, em Chinês com Sono (Rocco), a uma linguagem de limpidez e clareza que abraçam, sem esforço, o mistério. É um dos mais importantes poetas brasileiros dos últimos 30 anos.

 

Poderíamos dizer que sua poesia é o "homem e a natureza", e dizendo isso teríamos de evitar tanto aqueles típicos clichês de se escrever poesia sobre a percepção da natureza, por um lado, e, por outro, o também rotineiro metaforismo, que costumam aparecer como tiques na poesia brasileira. O próprio Fróes nos diz, "a vida é inclassificável".

 

Nessa entrevista gentilmente concedida a Ricardo Lima e a mim, Fróes fala com elegância, suavidade e humor sobre sua formação e sua poesia, seu trabalho de tradutor, sua transformação em contato com a natureza, e empresta um pouco da sua incomum sabedoria panteísta à Germina deste bimestre.

 

Ótima leitura. [Dirceu Villa]

 

 

 

 

 

 

Dirceu Villa - Você certamente já terá respondido a essa pergunta algumas vezes, mas gostaria que lembrasse para nós como começou a escrever poesia, o que isso significava então e o que significa agora.

 

Leonardo Fróes - Já nem sei mais, isso foi há tanto tempo... Mas acho que comecei começando, ou seja, dando cabeçadas. Sempre, desde o ginásio, gostei muito de poesia e decorava poemas que apresentava às sextas-feiras no grêmio, em nossa Hora Literária. Quando passei a ler os mestres modernistas, aí pelos 15, 16 anos, a vontade de escrever como eles foi crescendo. Escrevia por excesso de espanto, por não conseguir manter a boca fechada. Ao que parece, tenho um temperamento participante, e aí talvez, no meu caso, esteja o motor da escrita. A poesia me alivia, fico mais leve depois de pôr as impressões para fora. Temo que eu pudesse explodir, se não fosse assim, porque em mim as impressões vão a fundo, magnificam-se. 

 

 

Ricardo Lima - Sei que a obra não deve deixar de ser o assunto principal dessa entrevista, mas é em momentos como este que seus leitores têm a oportunidade de conhecer um pouco mais o autor que apreciam. Portanto, pergunto sobre suas primeiras atividades profissionais. O que você fazia aos 18 anos de idade?

 

Leonardo Fróes - Estudava na Escola Nacional de Belas Artes, namorava um pouco e me desesperava bastante. Devia ser muito desenquadrado, queria o que parecia impossível mas acabei conseguindo anos depois: um pouco de paz de espírito. Além disso, no plano prático, tentava ganhar dinheiro, e para isso fui trabalhar em jornais, fazendo, de início, crítica de arte. Comecei em dois jornais do Rio que já deixaram de existir há décadas, o Diário de Notícias e o Hoje. Nesse também fui secretário de um suplemento cultural que circulava aos domingos.

 

 

RL - No início dos anos 60, você trocou a "formação universitária" por duas temporadas no exterior: em 1962, trabalhou numa editora em Nova Iorque e depois perambulou quatro anos pela Europa. Esse período coincide com o golpe militar no Brasil. Sair do país teve alguma relação com o clima político da época? Você tinha contato com outros escritores ou artistas brasileiros no exterior?

 

LF - Não, nada a ver com o clima político, eu saí antes de a coisa engrossar. A essa altura, em 62, com 20 anos, eu já trabalhava na Editora Delta, continuando a estudar Belas Artes, e recebi um convite para ir para a Appleton Century Crofts, em Nova Iorque, que produzia então, para o mercado americano, dicionários inglês-português e português-inglês. Precisavam de alguém com o meu perfil, jovem, disponível, sem família, e que soubesse bem a ortografia brasileira, coisa que naquela época, por causa de um tal acento diferencial, era uma charada complicadíssima. Quase nunca tive contato com outros brasileiros no exterior. Mas, quando morei em Paris, havia um café no Boulevard Saint-Michel que era ponto de encontro de artistas brasileiros, e estive lá algumas vezes com pessoas das quais gostava muito, como o pintor Ivan Marquetti, a cantora Miúcha e a gravadora Anna Letycia. Em 64, quando houve o golpe no Brasil, eu já estava em Berlim, fazendo um curso de alemão, e foi lá que eu soube da trapalhada.

 

 

DV - Quando começou a publicar, em 1968, quais eram os poetas que mais faziam sentido para você entre aqueles que estavam escrevendo?

 

LF - Os que eu chamo de mestres modernistas, e pelos quais tenho até hoje o mais profundo respeito: Bandeira, Drummond, Murilo, Jorge de Lima, Cassiano R.L. do fim da vida (o de "O arranha-céu de vidro"), Joaquim Cardozo, Mário de Andrade, etc. Só depois conheci João Cabral, que, mesmo sendo mais moço, hoje também incluo entre os grandes mestres.

 

 

RL - Nesse período, você estava de volta da temporada no exterior e trabalhava como editor no Rio de Janeiro. Como foi sua experiência nesse ramo? O que editava? Seu trabalho como tradutor começa nessa época?

 

LF - Foi uma experiência ótima. Editava muita bobagem, os chamados livros vendáveis, que toda editora acaba publicando, mas também muita coisa boa, que eu decidia por minha conta e risco. Livros de Stendhal, Balzac, Virginia Woolf, André Gide, Thomas Mann, James Hogg, Lucio Cardoso, Dom Francisco Manuel de Melo, Defoe, para dar alguns exemplos. Muitos saindo pela primeira vez no Brasil. Além disso, toda a equipe editorial foi contratada por mim, e assim era um grupo ótimo, de pessoas legais e inteligentes, todos bem jovens e muito amigos. Foi por essa época, sim, que comecei pouco a pouco a traduzir, até que isso se tornasse rotina depois que vim para Petrópolis e passei a viver, por muitos anos, apenas de traduções e colaborações em jornais.

 

 

DV - Como funciona sua composição de um livro, quero dizer: há um modo marcadamente seu ou depende do período em que escreve? Por exemplo, como preparou o Chinês com Sono?

 

LF - Não tenho métodos. Vou escrevendo, às vezes a longos intervalos, e, quando tenho um número determinado de poemas, junto-os, boto um título e o livro fica pronto. A única exceção a essa regra foi A vida em comum, meu segundo livro, de 1969, onde fiz uma seqüência mais planejada, com poemas que sempre têm a mesma estrutura. O Chinês com sono é uma espécie de diário: os poemas estão ali na mesma ordem em que foram escritos. Só uma vez modifiquei essa ordem, para pôr bem juntos, em sucessão, para enfatizar o contraste, dois poemas sobre cachorros: "A bela e a fera" e "Sombra e cão".

 

 

RL - O Chinês com Sono apresenta uma impressionante unidade e a nitidez dos versos chega a mascarar a precisão cirúrgica da composição. Sua simplicidade esconde cristais e você diz não retocar. Tem que sair pronto. Ficaram muitos poemas de fora nessa última reunião? Você guarda os "rejeitados"? Pensa em reescrevê-los e publicar um dia?

 

LF - Bem, essa impressão de unidade pode resultar do que eu disse, o livro é uma simples seqüência de anotações do dia-a-dia. Como sempre, não retoquei nem ficou nada de fora, não houve "rejeitados", não tenho nada na gaveta e aliás nem tenho gavetas, minha mesa é só o tampo. Publiquei no Chinês com sono tudo que escrevi desde 2001. Antes, tinha passado uns três anos sem escrever coisa alguma, só traduzindo.

 

 

DV - Você viveu um período cheio de rótulos para poetas no Brasil sem que nenhum grudasse em você. Isso era normal ou tornou as coisas mais difíceis?

 

LF - As coisas, para quem quer seguir seu próprio caminho, sem se deixar contaminar por modismos, nunca são fáceis. Mas isso é parte do jogo e o faz até engraçado. Agora, uma verdade é que rótulos não me dizem nada. Levá-los a sério e querer aplicá-los, a meu ver, é sinal de entendimento limitado e pura perda de tempo. A vida é inclassificável, as coisas estão mudando sempre...

 

 

RL - A ausência de um rótulo soma-se a sua ausência física da cena literária, dado o seu recolhimento em um sítio em Petrópolis desde o começo da década de 70. Como você vê essa questão do marketing pessoal, da promoção e divulgação da obra literária pelo próprio autor?

 

LF - A virtude, no caso, é da geografia, e não minha. Fiquei de fora, porque moro longe. Mas de que vale, para um poeta, ficar de dentro? Que grandeza há nisso? Essa questão de marketing pessoal eu simplesmente não vejo, não entendo, não me interessa, não me diz respeito. Sou apenas um modesto escritor que tenta realizar seu trabalho, não sou marca de sabonete para ficar me exibindo. É verdade que sinto uma imensa gratidão pela vida quando alguém compra um livro meu. Mas eu, pessoalmente, nunca estive nem estou à venda.

 

 

DV - Sabe-se que num determinado momento você escolheu viver no meio da natureza. Isso deve fazer perto de trinta anos, não é? Mas o curioso é que, lendo Vertigens, sua obra reunida, percebe-se que a natureza já estava lá no começo de um modo ainda não tão explícito. Seria algo que já fazia embrionariamente parte de você?

 

LF - Eis aí uma coisa interessante, que eu mesmo nunca havia notado. Um dia vou reler meu começo para prestar atenção nisso que você diz. Mas faz sentido. Antes dos trinta anos, quando eu ainda morava no Rio, meus lugares favoritos eram o Jardim Botânico, aonde freqüentemente ia ler, e a Floresta da Tijuca, aonde ia fazer caminhadas. Sim, a natureza devia estar em mim, porque nasci no interior, numa cidadezinha que então era uma roça, e lá vivi até os nove anos, quando a família me levou para o Rio. Em qualquer cidade grande, sempre me sinto, até hoje, um outsider. Gosto dos lugares mais simples e das pessoas do povo, não gosto das riquezas do mundo nem das supostas sofisticações complicadas.

 

 

DV - A maneira como você repetidamente discute em seus poemas o tempo (ou a percepção dele), ou a identidade da pessoa com as coisas (com uma árvore, por exemplo), ou com a divindade, tem algo a ver com a leitura de textos orientais — há até algumas apropriações de poesia chinesa no Chinês com Sono — ou é decorrência direta da experiência da natureza? Ou ambas?

 

LF - Ambas, talvez. Como escritor, devo ser uma mistura de muita intensidade nas experiências vividas com muita aplicação nas leituras, nos estudos metódicos que sempre fiz. Isso posto, cabe dizer que a integração com a natureza, o hábito de entrar numa pedra, ou numa árvore, ou no seio de um morro, ou nas tramas da água, que é o elemento no qual mais me dissolvo, é hoje parte absolutamente normal do meu cotidiano. Não me sinto separado do todo, não estou em conflito nem à deriva: sou um elo, apenas um elo, um pingo, um ponto, um nada, um momento passageiro, na maravilhosa corrente da grande mágica.

 

 

RL - Alguns comentários sobre a sua obra apontam o sentido religioso, metafísico, que emana dos seus "diálogos" com a natureza. Além dos contos e fábulas orientais, você também leu Thomas Merton e Goethe. Quais outros autores (pensadores, filósofos, místicos, escritores) tiveram influência nas suas idéias sobre o mundo?

 

LF - Li e leio com o maior interesse os autores ditos místicos das mais diversas tradições e épocas, de Kabir a São Bernardo, de Rumi a Gurdjieff, de Ibn Arabi ou Avicena ao Eclesiastes ou Hildegarde de Bingen. Sempre acho, nesses e em dezenas de outros, alguma coisa que me fala de perto. Mas o que me influenciou ou influencia, acho que eu nunca saberia dizer, de tal modo me sinto, como disse antes, um misto inextricável, que eu não entendo muito bem, de experiências e leituras. No campo especificamente literário, fui variando de interesses ao sabor dos tempos. Em cada fase da vida, um autor ou um grupo de autores se tornavam para mim mais importantes, de acordo com aquilo que eu estava vivendo. Antes dos 15 anos, por exemplo, foi Machado de Assis. Depois Lima Barreto e os poetas do Modernismo brasileiro. Por volta dos 20, Sartre, Camus e os existencialistas em geral, junto com poetas franceses como Baudelaire, Rimbaud ou René Daumal. Depois os beatniks, em especial Kerouac, e depois uma infinidade de gente. A alguns autores permaneço sempre fiel, como se o interesse por eles não se esgotasse nunca. Nesse caso estão Goethe, Shelley, Stendhal, Tolstoi, Swift e muitos e muitos outros que já são quase amigos íntimos, de tanto que tenho convivido com eles.

 

 

DV - Mais ou menos de 1968 a 1975 me parece haver um estilo, que começava a se modificar já em 1973 e, suponho, vai mais ou menos até o meio da década de oitenta, particularmente até Assim. Parece que você fraturou o estilo anterior do seu verso, e depois o condensou novamente numa linguagem simples, precisa e que alcançou neste último livro, na minha opinião, um grau impressionante de naturalidade, como uma extensão do seu pensamento. Você percebe isso de maneira semelhante? Se sim, o que produziu aquela fratura?

 

LF - Sim, percebo exatamente o mesmo. Já o que causou a fratura, não sei ao certo, mas foi, ao que parece, a própria vida. A modificação que você nota em 1973 coincide com minha vinda para Petrópolis, com uma mudança radical e transfiguradora de hábitos. Antes eu era um rapaz sofisticado, vindo de Nova Iorque, Paris, Berlim, cheio de cachos preciosos na mente e, talvez, um pouco metido a besta. Aqui, fui me tornando cada vez mais simples, mais espontâneo, mais natural, e é claro que isso deve se refletir na poesia, que afinal é um espelho da alma. Eu queria e quero ser um homem comum, como os que vejo pela rua e admiro, em suas diferenças às vezes tão engraçadas...

 

 

RL - Na década de oitenta, embora continue morando em Petrópolis, você volta a trabalhar no Rio. Como observado na pergunta anterior, o livro Assim (1986) parece encerrar um ciclo. Você volta a publicar poesia dez anos depois, em 1995, com Argumentos Invisíveis, livro que vence o Prêmio Jabuti e, no dizer de Ivan Junqueira, cria "um gênero novo em nossa poesia", o "poema em fábula". Você vê alguma relação nessa mudança de rotina, deixar o cotidiano no sítio e voltar ao dia-a-dia de uma metrópole (com direito a uma temporada em Brasília) com mudanças na sua poesia?

 

LF - A mudança de rotina foi só de dia, porque à noite eu voltava para casa e o meu casulo de sempre. A temporada em Brasília, aliás, foi de apenas três meses, porque o clima lá me pareceu irrespirável. Foi uma fase muito difícil para mim, ter de readaptar-me à cidade e, o que foi uma loucura, a trabalhar numa redação de jornal. Mas acho que a linguagem poética já estava bem estruturada, não sofreu grandes mudanças. O que houve, isto sim, foi uma mudança de temas, o aparecimento de alguns novos temas urbanos que estão em Argumentos invisíveis, como o poema "Tantos dias de hotel", que é justamente uma descrição minuciosa da experiência em Brasília.

 

 

DV - Não poderia escapar a sua ligação com a poesia de língua inglesa, que tem várias traduções na outra face do novo livro, chamada Clones do Inglês. Esse longo convívio com a poesia de língua inglesa deixou alguma marca específica que você reconheça na sua poesia? É possível perceber que você pôs um enorme cuidado formal nas traduções que fez. Esse trabalho, quando você volta para sua obra autoral, tem repercussão?

 

LF - Realmente não sei responder isso, se o que faço como tradutor de poesia repercute ou não no que eu escrevo. Para mim, é como se tudo fosse uma coisa só, escrever ou reescrever, no fundo, tanto faz. Noto é que me volto muito para poetas de antigamente, de eras bem recuadas. É como se eu estivesse atrás de antecedentes, de pessoas que viveram coisas parecidas com as que eu vivo hoje em dia. Gosto de traduzir do inglês pelas dificuldades que essa língua coloca nas formas fixas, já que suas palavras são em geral muito menores que as nossas. Quanto maior a dificuldade, maior é o prazer de resolver um problema. Mas tenho a mesma ligação com a poesia francesa ou alemã, em especial do Romantismo alemão, e também gosto dos latinos, como Juvenal ou Horácio. Bem que eu gostaria de traduzir ainda muitos poemas de outras línguas. Algum dia, quem sabe, se o tempo der e a cabeça ajudar...

 

 

RL - Na tradução você encara autores difíceis, como Malcolm Lowry, Faulkner, Goethe, e, mais recentemente, Virginia Woolf. No ano passado traduziu até textos místicos do século XII direto do latim. Por outro lado sua poesia vai se decantando, ficando cada vez mais clara, límpida. Ao longo dos anos o poeta foi deixando as "palavras difíceis" para o tradutor?

 

LF - É quase certo que sim. Se eu de fato for um homem comum, um homem simples, como gostaria de ser, tenho de usar palavras simples, comuns. Mas quem sou eu, se estou falando por um ente literário, pelo escritor no qual me transformo ao executar meu trabalho? Não sei, e é por isso que vale a pena insistir, atirando sempre no escuro. A tradução me deixa a idéia de uma representação teatral. Cada autor que traduzo me obriga a encarnar um novo personagem, a inventar um novo estilo e, se for o caso, a usar palavras que às vezes soam preciosas para o poeta que eu sou, ou penso ser. Mas se essas palavras estão no original, na partitura que executo, não tenho como fugir delas.

 

 

DV - Não faz muito tempo, me parece que começou a acontecer uma pequena revisão crítica do passado recente da poesia brasileira, com reedições e leituras da obra de Hilda Hilst, Mário Faustino, e agora Roberto Piva. Você percebeu maior abertura no meio literário dos últimos anos? Haveria um interesse renovado por essa poesia recente?

 

LF - Sempre ocupado com meus trabalhos, meus estudos, minhas plantações, minhas constantes invenções de moda, porque não gosto de estar à toa, vivo muito distante, muito desligado do meio literário, nunca sei muito bem o que acontece por lá. Aquilo, para mim, é um outro mundo, cujas razões ou desrazões desconheço. Tenho porém a impressão de que a boa poesia, com o passar do tempo, acaba por naturalmente se impor. Se isso está acontecendo agora, com esses que você cita, já é um sinal de sanidade dos tempos.

 

 

 

 

março, 2006
 
 
 
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Leonardo Fróes, poeta conhecido por suas atividades na imprensa e como ensaísta e tradutor dos mais respeitados, já transpôs, para o português, livros de William Faulkner, George Eliot, Malcolm Lowry e Lawrence Ferlinghetti, entre outros. Montanhista e naturalista amador, traduziu também livros de especialistas em ciências da natureza, como o ornitólogo Helmut Sick e o mirmecólogo Edward O. Wilson. 
 
Algumas Publicações: 1) Poesia: Chinês com Sono | Clones do Inglês (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2005); Vertigens (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998) e Argumentos invisíveis (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1995) — este, ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1996. 2) Tradução:  Contos Completos, de Virginia Woolf, (São Paulo, Editora Cosac Naify, 2005); Esquetes de Nova  Orleans, de William Faulkner,  (Rio de Janeiro: José Olympio, 2002); O triunfo da vida, de Shelley  (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2001) — tradução e ensaio; Trilogia da paixão, de Goethe  (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1999) — tradução e ensaio; Panfletos Satíricos, de Jonathan Swift (Editora Topbooks  1999); Middlemarch, de George Eliot  (Rio de Janeiro: Editora Record, 1998) — trabalho que  lhe rendeu o Prêmio Paulo Rónai de Tradução, em 1998).  Também é dele a compilação de histórias e lendas advindas da tradição oral do Oriente, Contos orientais (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 2003) e a  biografia do poeta Luiz Nicol Fagundes Varella, Um outro. Varella (Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1990). 
 
 
 
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Dirceu Villa. Poeta e Mestre em Letras, pela Universidade de S. Paulo. Autor de MCMXCVIII (S. Paulo: Badaró, 1998) e de Descort (S. Paulo: Hedra, 2003), tradutor do livro de poemas Lustra (1916), de Ezra Pound. Editor, com o poeta e fotógrafo Cídio Martins, da revista de arte Gargântua (S. Paulo: Humanitas, 1999).

 

 

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Ricardo Lima nasceu em Jardinópolis (SP), em 17 de novembro de 1966. É poeta e jornalista. Sobrevive em Campinas e vive em Morungaba (SP). Publicou Primeiro segundo (São Paulo: Arte Pau-Brasil, 1994),  Chave de ferrugem (São Paulo: Nankin, 1999) e Cinza ensolarada (Rio de Janeiro: Azougue, 2003).  Em breve,  sai,  pela Azougue Editorial, seu livro Impuro silêncio. Mais em Crítica&Companhia.

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