Hyppica Servilizaçam Catholica

 

 

O hausto sujo diante das cruzes num campanário

tiros trovões revoam canários

armários caem dos prédios

tédios suicidam a multidão

 

Rolhas não tapam a boca de alambiques

e diques fraturados

                                      

FOI- SE

A CONTENÇÃO

 

Barreiras & barragens repletas de rachaduras

escuras de cima

a baixo

Num crucifixo do freixo do meio do mundo

Onde presa está nossa

hyppica servilizaçam catholica

 

 

 

 

 

 

 

angst brazileira I

 

 

Anacreonte

tangia uma lira de onde

pingavam sonetos

poeirentos:

 

fingimento

era apenas — não a arte

— mais uma forma

de sustento.

 

Ceci tinha só

o sêmen de orvalho

do pistilo que passava em Peri

por caralho,

 

quando Pedro II

atendeu a Graham Bell

pra dizer, que profundo,

o dito de papel:

 

To be or not to be,

ou o  tolo grude 

do tupi que

tange o alaúde.

 

Dá no mesmo,

saúde.

 

 

 

 

 

angst brazileira II

 

 

pedicures de plati

tudes! des in tegr ado

verso abre com

inter

rogação:

 

? que persegue

plumas num afã

de empalhar

a intuição:

 

brevis est opus

obus de guerra

 

agora o quê

será como

e o como

jamais será quando

 

tragar o preto

do branco

plutocrata

da página

 

pelotas de trava

línguas

pétala

antiromântica sim mas

atrozgeriátrica

 

prostética

oh pedicures de pla

titudes de plástico

sua voz de timbre metálico.

 

 

 

 

 

 

Liquidificadores

 

 

Acordemáquinascomovocê

                     

trabalhamaté pifar

     

                  

liquidificadorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrres

como você    

 

sofrem panes elétricas fedem queimado

na cozinhamesquinha

 

cortarospulsoscomcartõesdecrédito

 crianças

nos comerciais                  de agências bancárias

 

avidaserepete                                                           avesderapina

amargamente

nastramasdasnovelasdatv

MASq                                    RAIO                     de tramavocê

quer dizer

?

fritasretinas                                                       vitrines

você

ratoscomovocê             correm ao se                         ver

 

ohnãonatv

nemnasrevistas     

sevêem no espelho e só por um segundo

                     

como sevê

 

vocêdeveráperceber         :        (seus olhos vidrados natv)                                

                           v      quer morrer.

 

 

 

 

 

 

 

 

Proteus

 

 

A praia de águas mesclando o verde e o azul

viu o corpo cortar entre as ondas como um golfinho

até que pudesse na areia firmar seus dois pés

— e que barbatanas brilhantes gerassem dois braços —,

fechando as guelras no longo e elegante pescoço.                                          5

Por um reflexo, inspirou o novo ar pela boca

e entrou, cansado do esporte, na gruta das focas.

"Se um homem soubesse a arte de dissimular", ele pensa,

"seu terrível odor diante de um deus, não teria

Idotéia que dar o disfarce das amplas carcaças"                                            10

— das quais vêm agora gregos vermelhos de sangue,

gritando seu medo aos olhos dourados do deus.

Ao tremor dos dez braços, de cinco homens desesperados,

Proteus dá um sorriso que se escancara, cresce a juba fartíssima

de seus cabelos, e a pele se cobre de pêlos pardos; mas logo                          15

se muda em verdes escamas, com a língua fendida

e seu  hálito estala o calor de um vulcão, retraindo

os pêlos das barbas dos gregos; e assim uma pantera,

e assim um javali, para depois fluir como água de arroio

— no contrasenso da força dos homens — e agarrar                                       20

com raízes o solo da gruta: "Filho de Atreu, grande tolo,

não poderias jamais me enfrentar. Que preço estarias disposto a pagar

para que o mar não afundasse teu barco? Vejo a guerra

na ponta da espada que sai da bainha, nas cicatrizes do corpo

cansado e te digo: Ajax já dorme nos braços das algas,                                  25

Agamênon irá como um porco ao Hades. E tu?

Teus barcos de remos compridos te levam para casa.

Que casa? Que esposa? És um refugo da guerra, teus dias são breves,

tuas noites, sem fim. E além te asseguro: não duras."

E o deus se fundiu em fumaça com o ar, e, num sopro,                                   30

mergulhou um golfinho no mar ondulante.

 

 

 

 

 

Cosméticos para o Corpo

toilette feminina

 

 

Que perfume prefiro

esta noite?

resina, madeira,

o dulçor de um floral?

 

Linha negra de lápis

nos olhos?

brilho no peito,

e batom no meu beijo?

 

Na banheira eu me deito,

cabelos num coque;

com sais odorosos

me lavo:

 

O que eu passo na pele,

e no rosto?

karité, alfazema,

hidratante?

 

Oh  deusa, meus dedos

me tocam entre as pernas,

e abrigo o amor

num suspiro.

 

 

 

 

 

a receita da bomba num caderno de culinária

 

 

explodem

as compotas de gengibre os carros prédios ônibus espaciais as bolsas de valores

homens explodem

navios as granadas os postos de gasolina apartamentos em principados páginas de

jornal explodem

as capas de revistas os jogos o vesúvio minas adormecidas vazamentos de gás 

sempre explodem

as culpas os segredos as cabeças dos políticos diante das câmeras de tv sorvetes

também explodem

submarinos nucleares reputações tensões sociais aneurismas botões de flor e oh

bombas de chocolate!

 

 

 

 

 

Asnos dos Livros

                      

"Si sabrá más el discípulo?" 

Francisco Goya y Lucientes

 

 

                   I

 

Minipoeta  com versos de palha,

livros-bocejo, lambidos de lesmas,

manto mentido, cuspido por asnos

que zurram seu nome.

 

II

 

Quando um burro ensina discípulos,

as mãos viram patas, engasta

a caneta no casco forcado e nunca

desata. 

                                             

          III

 

A língua se perde, palavras patinam

diante do dono: salta o chicote

no lombo, cravam esporas na presa

que pasta.

 

 IV

 

Preso num poste, o animal que se encoste

erguendo uma perna; o membro viril sacode

um líquido chucro que escorre entre as patas

do burro.

 

                    V

 

E é assim que se esgota

o que era uma tropa

de zurros.

 

 

 

 

 

Lyra aragonesa: refram de abril

 

 

Pero mi fez e faz Amor mal

Martim Moya

 

Não amor  não pode

mal fazer

nenhum;

ou torna o senhor escravo,

escolhe em mil a mais

gentil

e colhe a dor do cravo

no amargo

mês de abril?

 

[Se então tal mal me vem

eu, sábio,

o torno logo em bem:

tolice é ter em sol tão certo

deserto só

& desolação;

e se esse é o preço

que pago,

bem pouco parece:

um pequeno estrago

no brio

que bem o merece.]

 

Pois tal fervor demove o frio,

e traz ardor à  alma;

e então a flecha erra

a calma

e põe o peito em guerra:

torna o senhor

escravo,

o gentil prazer des

terra,

o estio já desfalece,

é um pássaro sem

pio

no amargo mês

de abril.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

©™®

ou, imagens para o novo século

 

 

deus líder com folhas de mirto1 na boca

torre cartola com estrelas do paraíso2

saturno3 com seus filhos nos incisivos

coroa de notas de 1 dólar num fuso

 

lembranças ocasionais de martírio e culpa

 

alicates dentados separam cabeça e corpo4

bonecos de ventríloquo nos escritórios

a ampla linha da coluna curva num arco

sorriso do rato que devora as sombras5

 

 

 

 

 

 

Britadeira

à  Rock-Drill , de Jacob Epstein

 

 

Ponta contra plano fura e grita

(animal de metal

e teias elétricas)

perfura tritura

triste fera de furos

furiosa máquina fende

impiedosa os tímpanos

esteta das trincheiras

trepida intolerante

animal que atravessa

o asfalto o tijolo o concreto

estertora o que é duro

dessora e devora

a brita bruta e

trinca com brilho

de faíscas as lascas

que sobram da briga

debrum

trinchador

o monstro

magro

grotesco

imortal

animal

brita

dei

ra

.

 

 

 

 

Zóião

 

C nunca tá contente,

C só qué o q os ôtro têm,

mané zóião,

mané zóião, zóião.

 

Tá pensano q tem boi?

Tá pensano q tem boi, maluco?

C é mó zóião,

C é mó zóião, zóião.

 

 

 

 

 

 

Fast Food

 

Os aymoré comeram o bispo Sardinha

E palitaram os dentes com sua espinha.

 

 

 

 

 

 

balada do ambulante de ervas

por que você ambulante de ervas

amarra no pôr do sol uma prece azul

de manhãs de plumas e palha e orvalho

de vitrais e cintilações em conserva?

 

e como um sonho se inervam as folhas

para beber os sulcos as fibras as veias,

e o ressoar frutuoso das crepitações

não vacila adere à textura pétala a pétala:

 

isto se prende como uma corda, respira,

parte para dentro um passeio sem pernas

só fluxo ó planta de nuvem; amuleto de pedra

encontra o peito em tatoo verde-oliva

 

as rodas rústicas da aurora rangendo

que riso que suave amarelo através do vidro

mãos que são terra fendida, unhas-raízes

você planta animais ambulante de ervas

 

você colhe insetos e fogo no verde

ninguém nem mesmo o segredo detém

continentes inteiros num corpo-fumaça

num sopro espirais de líquida geometria

 

divina no fundo da xícara o eflúvio

por que você ambulante de ervas

reúne estações e lhes resseca os botões

borboletas sob o alumínio de um pino?

 

 

 

 
 

Lúcifer
(poema dramático de inspiração flamenga)
 
Entra Enoch
 
Pés de pluma em terra de sombras,
adentro — adepto — o templo
em visões já, me pedem em pulso
de idéias revele o dáimon, & eu digo:
"sílaba a sílaba vi sobre o livro
sintaxe angélica em sonho desperto
ir num desenho fluindo do braço,
gloriosa gloriosa ergue-o agora";
igitur, surge do alto o ‘splendor,
& com três línguas (o anjo) de um fogo 
dourado moveu com sua mão 
os tendões do meu braço, & sorveram
o papiro inscrições num’assinatura
calígrafa ímpar: dizia descendo
ao ouvido: 
Entra o anjo
"Escuta a história, Enoch,
soando das hostes divinas, coortes
de anjos que influem aos homens 
seu sêmen sagrado quand’inda domados
os Gigantes não ‘stavam".
Do hálito — um pouco — inefável suspenso,
prossegue o sussurro: 
"Nem todos os anjos tornam ao Empíreo:
Lúcifer, belo impecável, da paradisíaca
— posto imperfeita — beleza de Lilith humana
enamora-se, concupiscente; & outros assim,
que vêem as mulheres de Ermon.
Temo por ele & o toco no braço, 
"o que pensas fazer,
insensato?",  mas num átimo quase me’sflora
a cútis, com ódio, sacando do aço."
 
Lúcifer
"Para trás, Gabriel, que prometo
não te poupar."
Gabriel
"Excedes tuas ordens, 
conheço tua mente".
Lúcifer
"E tu, covarde, obedeces sem nunca
explorar o saber: volta pros campos do Empíreo,
tua ’spada sem brilho: baixa & guardada.
Afivela a dourada sandália depressa, divino, 
e deixa-me em paz".
 
"Zombando ergue a espada, 
& assim o deixei ao tornar entre o éter, 
& então com ele os fiéis Grigorí",
Suave-brilhante sua voz s’entrecorta,
‘spero o ditado de volta, no transe, 
c’os os olhos virados pra dentro, 
& ele diz:
"Os pomos da Terra & o corpo delgado 
de mulheres & homens jovens desfrutam,
sabem o salgado suor & o açúcar das frutas,
da prole ingente, Gigantes gerados,
sequer se dão conta".
Asas d’Hipérion vacilam 
& a fronte, má — fissifólias pupilas s’inflamam 
—, escurece:
"Cruor escorria
na Terra, ímpio, de mortes humanas,
cabeças sem corpo & membros dispersos
das vítimas; armaduras douradas, 
precipitam-se grandes falanges de anjos:
eu líder devasso inimigos, 
& a batalha agrilhoa os Gigantes num poço
fuliginoso.
Deus troa antigo,
fulmen crebrumque, & a queda decreta
no atro Sheol d’arcadas escuras
ao lúrido Lúcifer & Legião."
Escande o arcano seu canto,
faixas douradas eludem meu braço;
num’stante suspiro perplexo como 
agulhas saíssem-me aos poros
& pânfobos todos se afastam;
se m’estendem cidades de céu
trás os olhos, traves de rijo torpor 
se dissipam no aroma florido
do angélico amplexo: & torna
a m’enovelar sua voz,
"Pax, hera impermista, 
recobre-me agora, & peço perdão: 
a ira sagrada ‘inda turva, 
retê-la impossível em tuas veias 
humanas, veneno da mente.
Por Lúcifer meu grande amor
‘inda insta antes pois da expulsão 
que lhe implore matar 
tanto orgulho & luxúria.
Entre os ventos ao pé do Ermon
eu deslizo & o acho na gruta
com Lilith.
 
Lúcifer
Formoso Gabriel, a que devo
o prazer de meus olhos?
E que dores pungem-te a vista?
Ou indeciso te encontro a quereres juntar
a duas perfeições mais a tua?
Gabriel
Deixa o antro, te aviso & sei
o que digo. Teus filhos destroem a Terra,
és tu mesmo o imigo de ti tão cruel,
& tudo se perde.
Lilith
Sequer me diriges o olhar, doce amigo,
no entanto eis-me aqui,
& noto que sofres & noto teu nojo:
acaso faltarem-me as asas
congela-me em tanto desprezo?
Gabriel
Vim corrigir o engano,
não cumprimentá-lo.
Lilith
Certo ou errado, contigo não há mundo,
contigo não há movimento: és dourado
de fogo, mas frio como aço.
Perderei o encanto, hei de morrer,
mas é infinita a doçura
do meu pouco tempo: viver condenado
transforma o espaço,
e dá a medida do vento.
Deslizas no ar & o desprezas;
se não te podem ferir em fraquezas,
rígido estás como a rígida morte.
Gabriel
Esta é a verdade que vês, como o inimigo 
um homem não vê na armadura feroz.
Impassível diante de ti, quem dirá
o que contempla meu ‘spírito antigo?
Ou quando torno ao abrigo de luz?
Não sabes, nem estimas, as luzes & as
trevas que presenciei.
Lúcifer
Plaudite, plaudite! Em todo caso,
teu vício de luz me aborrece
& a grandiloqüência me esfria.
Que ordens te dão a comunicar?
Gabriel
Prerrogativas perdidas, esfaz-se
o direito que é teu ao Empíreo;
Terei de cumprir — & lamento —
a sentença que lança, a ti & aos teus
ao sulfúreo Sheol.
Te imploro: retorna & humilha-te
em nome da Luz.
Lúcifer
Perdi o privilégio &
perdeste teu tempo. Entende:
o fado cumprimos da própria
razão de haver, & não sou-lha contrário, 
antes, piedoso, me prostro à vontade
que assim como é me formou.
Vai-te daqui & traz teus soldados,
veremos quem fere melhor,
quem na violência é o mais refinado." 
 
Anjos: intactos de tempo, & entanto,
o relato o curvou, & o vi — como os velhos
se curvam à mesa cansados, ou a cavalo
por vezes impedem o passo — distante de si,
memória voraz a engoli-lo.
"Como negar-lhe razão?
Voltei-lhes as costas num raio
& eis-me de volta à ‘sfera 
onde concentram-se as tropas: trombetas,
espadas & escudos, hastes de sombra comprida
empunhamos, à beira-batalha.
Formas corriam, de nuvens, as altas colinas,
as rodas do tempo se apressam:
dia ou noite, os olhos se tingem
de escuro vermelho, das lágrimas
que então não ousamos chorar:
nem bem fendemos a flor do ar terrestre,
o contraste nos vem de imediato.
À fúria do ímpeto oposto,
aplicamos o ardor do dever,
soprando as trombetas divinas
de onde o som se ‘spalhava: tremendo
estrondo abalava o solo da Terra.
Derrama-se a luz como fonte infinita
por trás de minhas tropas, cegando o inimigo;
Tinindo as espadas no embate empurramos
os caros irmãos, face a face.
Lúcifer tenho diante do escudo,
& lembra-me o amor que nos une,
apenas um instante, pois em terrível
surpresa, eis que transforma-se:
"É este o desígnio, cruel?", vocifera
um réptil demônio cinzento,
onde antes o anjo belíssimo houvera.
Torno meu rosto aos lados
& aos serafins do alto Empíreo
dão combate criaturas imundas:
anfíbios disformes em arneses;
o tronco truncado de um anjo
irrompe da cauda de inseto
& os braços de lado trocados;
lagartos com facas nos dentes, 
peixes com pernas & feras atrozes
atacam, desordenadamente;
um porco-espinho expele insetos
de dentro do ânus, & o rosto
que fora o de um anjo, em terror,
desespera diante do ventre 
de feia caligem que gera um ovo
repleto de vermes; aves com elmos
esticam minúsculas mãos sob as penas; 
tocam instrumentos compostos 
& desafinados, assaltam
os próprios colegas, devoram
os corpos que medram: a queda começa.
Num longo gemido, parecendo parir,
árvores caem & abre-se a fenda na terrra
que nada expectora, mas recebe & prende,
sob seu solo, os caídos que amarga
colheita aguarda os dias
adiante? — inquiria.
Executo os gestos & digo as palavras arcanas
que selam para sempre esse solo.
Olho à volta & o silêncio dos lagos
doto d’um vago murmúrio perene,
homenagem ao pranto que todos vertemos,
os anjos, do evento nefando."
Nada mais diz. Sinto o eflúvio suave
subir de minha pele, & sou Enoch somente, 
enfim outra vez.
Ergo-me então, fecho meu livro,
& deixo no templo as palavras
que não me pertencem.
 
 
 
[Poemas Inéditos]
 
 
 
 
 
 
 
 

Imagens 

 

Demônio mercurial, ilustração do livro Della transmutatione metallica,

de  Giovanni Battista Nazari, impresso em Brescia, 1589;  

Queda dos anjos rebeldes, de Pieter Brueghel  (Bruxelas, 1567).






    

 

Aqui, mais poemas de Dirceu Villa

 

Dirceu Villa, poeta, tradutor, ensaísta e professor de literatura. Publicou MCMXCVIII(São Paulo: Selo Badaró, 1998), Descort (São Paulo: Hedra, 2003) e tem inédito o novo livro de poemas, Icterofagia. Apresentou o programa da rádio CR37, da Casa das Rosas, na internet, sob direção de R. H. Jackson, e editou a revista Gargântua (1998-1999); foi publicado na antologia nova-iorquina Rattapallax 9 (2003); tem poemas publicados nas revistas Ciência & Cultura e Ácaro, na qual publicou também traduções de e.e.cummings e Ezra Pound; traduziu e anotou Lustra, de Ezra Pound, para o mestrado (2004); tem ensaio sobre Fernando Pessoa publicado no "Dossiê" da revista Cult (2005); fez o roteiro e desenhou a HQ "O Entardecer de um Fauno", baseada em poema de Stéphane Mallarmé, e recentemente prefaciou os Contos Indianos, do mesmo autor (São Paulo: Hedra, 2006), além de A Trágica História do Doutor Fausto, de Christopher Marlowe (São Paulo: Hedra, 2006). Traduziu Imagens de um mundo trêmulo, de John Milton (São Paulo: Hedra, 2006). Leciona no curso de extensão universitária da USP (Poesia – 2003/2004/2006) e faz parte do corpo editorial da revista Cadernos de Tradução, FFLCH-USP.

 

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