Eu também sou filho da terra é uma iniciativa que promove a contação de historias por meio da fotografia documental. Busca abraçar a singularidade de personagens, que fazem das habilidades costumeiras a poesia de suas vidas. Insere a fotografia em uma narrativa particular, expondo a conexão entre a linguagem visual das culturas sociais e a literatura. O grande desafio do projeto é fazer com que as pessoas acreditem no potencial de suas vivências, valorizando seus ofícios, suas caminhadas e aprendizagens. O importante será sempre destacar a vida dos outros e sensibilizar que todos, de algum modo, temos algo a oferecer.

 

O projeto surge das viagens, devaneios, e vivências dos fotógrafos Pedro Aguiar Stropasolas e Vitor Shimomura Spinelli pelos cantos da Ilha de Santa Catarina, do Brasil e do mundo.

 

Pedro Stropasolas descobriu o gosto pela fotografia em meados de 2009. Talvez, o gosto sem data de validade, imune ao tempo e aos momentos de exaltação com as novas descobertas. Já a paixão em documentar cotidianos e culturas, ganhou força após realizar, em 2013, na capital catarinense, a exposição Senegal e o Mar de Histórias, na qual abordou o íntimo contato do povo senegalês com o oceano, especialmente na região da capital Dakar, onde viveu por alguns meses.

 

Vitor Shimomura nasceu em Sambaqui, um bairro pacato de pescadores artesanais, localizado no norte da Ilha de Santa Catarina. Ali, o fotógrafo cresceu e desenvolveu raízes. Com os pés no chão batido, sentiu sua poesia ser libertada por retratos e escritos, iniciando sua trajetória na fotografia com a exposição Lusco Fusco — uma série que retratou a aura do pôr do sol contrastado com o mar calmo da Baía Norte de Florianópolis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 
[pedro stropasolas & vitor shimomura]