Josely Vianna Baptista (Curitiba, 1957). Poeta, tradutora e editora. Publicou Ar e Corpografia (Iluminuras, 1991/92), A Concha das Mil Coisas Maravilhosas do Velho Caramujo (Mirabilia, 2001, ilust. G. Zamoner –VI Prémio Internacional del Libro Ilustrado Infantil y Juvenil do Governo do México), On the shining screen of the eyelids (Manifest, 2003, trad. Chris Daniels), Terra sem Mal: com rolanças e mergulhos pelos divinos roteiros secretos dos índios Guarani (Mirabilia; ilust. G. Zamoner, 2005), Sol sobre nuvens (Perspectiva, 2007, Coleção Signos; apresentação de Augusto de Campos), Roça barroca (Cosac Naify, Prêmio Jabuti de Poesia), entre outros. Os Poros Flóridos foi inicialmente publicado no México (Los poros flóridos. Aldus, 2002, trad. R. Jiménez e R. Echavarren) e nos Estados Unidos (Florid pores – A journal of forms, 2006, trad. Chris Daniels e Regina Alfarano). Em 1996, criou a coleção Cadernos da Ameríndia, na qual publicou, em edição artesanal, Neblina vivificante: poesia e mito Mbyá-Guarani, Soninho com pios de periquitos ao fundo: canção de ninar Mbyá-Guarani e O amor entre os Nivacle: o mito Nasuc (Ouro Preto, Tipografia do Fundo de Ouro Preto). Participa de antologias e periódicos editados no México, Suécia, Peru, Argentina, Estados Unidos, Cuba, França, Uruguai, Paraguai, Bélgica, Inglaterra, Portugal, Colômbia, Espanha e Austrália. Em 2009, teve seu trabalho representado em The Oxford Book of Latin American Poetry (NY, Oxford University Press. org. Ernesto Livon-Grosman e Cecília Vicuña). Tradutora de literatura hispanoamericana, trouxe ao português obras de Roa Bastos, Lezama Lima, Onetti, Arguedas, Cortázar, Cabrera Infante e Borges (Prêmio Jabuti de Tradução), entre outros. Desde 1992, desenvolve com Francisco Faria um trabalho que associa poesia a artes visuais, com diversas exposições no Brasil e no exterior. As mostras mais recentes foram Moradas nômades (Curitiba, Museu Oscar Niemeyer; São Paulo, Instituto Tomie Ohtake, 2005) e Roça barroca (Largo das Artes, Rio de Janeiro, 2009). Em 2016, lançou o site multimídia Na tela rútila das pálpebras, feito com o apoio do programa Rumos Itaú Cultural).

 

 

 

 

Mario Henrique Domingues é poeta, autor de Paisagem Transitória (Ciência do Acidente, 2001) e Musga (Mirabilia, 2010). Mestre em Letras Clássicas pela USP, é tradutor de O tigre de veludo — Alguns poemas de E. E. Cummings, (Ed. UNB, 2006), em parceria com Maurício Mendonça Cardozo e Adalberto Muller Jr.

 

Mais Mario Henrique Domingues na Germina

> Poemas

 

 

 

 

Francisco Faria (Curitiba, 1956), é artista plástico. Desenhista, sua obra está centrada em trabalhos feitos com lápis grafite sobre papel, e também com instalações e projetos de criação de arte visual e poesia com a participação de poetas. Seus desenhos, frequentemente de grandes dimensões, versam sobre estratégias gráficas e pictóricas do gênero da paisagem, notadamente a brasileira. Considerado um dos mais importantes desenhistas brasileiros contemporâneos, com inúmeras exposições individuais no Brasil e no exterior desde 1982, participações em Bienais Internacionais e outras mostras institucionais de importância, Faria ganhou uma mostra com dezenas de seus desenhos no Hyogo Prefectural Museum of Art, Japão (2008), com curadoria de Koichi Kawasaki e Tadashi Kobayashi. Em 2011 foi agraciado com um grant da Pollock-Krasner Foundation, de Nova York. É representado pela galeria Bolsa de Arte de Porto Alegre. Mais: theartstack.com/artists/francisco-faria.