CURÔNIA

 

 

LEVECHE

 

 

Venenos no palato da finisterra (o solo treme sem gramática e um pictograma sumério projecta os ângulos lúdicos dos espelhos) onde os remos das desconstruções sinalizam a liquefacção das sombras (ressonâncias das lacerações e das armadilhas-nativas oscilatórias): histerias CIBERNÉTICAS agrilhoarem as vísceras dos trovões egipcíacos (tradução do húmus neuromuscular: rio-da-luminosidade volátil a fasear-se eternamente na percepção dos fundos das artérias: cores-antecipadas sobre a pele dos balouços-do-ecossistema-em-círculos-de-lascas-cosmogónicas: jorro puro das alimárias a pigmentar a experiência dos rebocadores de mandíbulas (corporalidades camaleónicas): olhares movediços-cortantes a polinizarem sistemas nervosos onde as obscuridades descentram e recriam os nómadas do estranhamento: sincronicidades dos antigos glaciares a refundirem os zénites das águias-geométricas e uma bolha-da-enxurrada-espectral aumenta a cabeleira guerreira do sémen-mecânico fertilizando o inventário-insubstituível do carnaval-das-fotografias-das-gruas-lunares): a babugem dos estames do dardo-sempre-em-movimento anula/alberga a composição placentária (anterior à profusão dos enquadramentos do ver/in-visível): velocíssima lona da chuva-em-circunferências e os mosquitos descem à química das ferramentas transparentes da casa-heterónima: uma fiada-de-manjedouras-fluviais homenageia cegamente o guardador confidencial-magmático das artilharias-bilingues: o gigantesco cogumelo dos precipícios elogia os salões-do-pânico nos detritos dos mosaicos-guturais: a ciência dos dedos-das-papoilas-da-catástrofe acasala as jangadas cerebrais nos éteres intemporais (batelão de lavradores nos chifres-nocturnos-das-represas: barreira remanescente na bafagem dos campos de batalha): (as alcateias da sublimação procuram os microfones da neve mais espessa para residirem na revelação do rostos-das-andanças: oscilantes lençóis nos noticiários das ilhas-de-vodka: a fusão dos magmas-das-vertigens dilacera as túnicas dos pedreiros dos saltadores de trilhas):

 

esboçar a fisionomia reptilínea na nervura dos viveiros-da-vitrificação: o obstáculo-do-atlântico orienta as larvas-dos-delírios com as dissonâncias das ruínas dos cometas (sabão-de-bugre no instinto de Urasau) e as clarividências das serpentinas dão origem às inscrições das escarpas que assimilam a obscuridade-arbórea dos casulos xamãnicos: as inflexões das AVES fazem um laço navegante nas lâminas suburbanas da florescência (fronteiras das bibliotecas a convergirem até à metamorfose acústica-estética do podador de tempestades): as EMBOCADURAS intangíveisl reflectem-se no espasmo do antiquíssimo cavalo-nidificador-da-árvore-do-deserto como a tremenda fascinação dos úteros difusores das vibrações dos ladrilhos: as armações das luminárias dilatam as fístulas-dos-percursos-dos-inquilinos-cerâmicos: a mortalha-das-fotografias desliza nas promessas dos galopes-dos-basaltos que espreitam as rasuras-visões das bestas-em-castração e os nódulos da chuva metaliforme é transportada até às titilações dos ícones para espiar as bailarinas-espectrais-nómadas na fatalidade da gravitação: definitivamente a gema dos cachos das furnas é encrespada no elucidário do miradouro das formigas-de-fogo: (aparelhos com espasmos-dos-sedimentos que fossilizam roscas de ar ao intervalarem nas fruições das gangrenas da tecnologia: os canais arruinados das sílabas-fogueiras duplicam-se nas barcaças dos tradutores lunares e os gafanhotos das visões articulam os monólogos dos telhados-das-sombras às forquilhas imprevisíveis dos atoleiros): os ecos desfechados-dos-dialectos fulguram no sexo-dos-insectos (ilustração dos ricochetes): o embalo cruzado das escoradas luzes a desfigurar o fôlego perverso das embarcações: os dedos da disseminação alternam o prolongamento das vulvas cavalgando na intemporalidade da serpente (lenhadores bruxuleantes): um unicórnio a sucumbir no esmeril-oceânico: os chicotes das combustões mineralizam as abstracções dos rouxinóis-astrais e as mordeduras-de-cascavel faiscam nas palmas dos castanheiros (lancinante defrontação dos hipocampos): uma erosão translúcida da longevidade sobre os territórios debulhados pela ressureição dos sopros: os dentes-das-extensões dos charcos contornam os soluços rudimentares da perplexidade (os nódulos sumptuosos das giestas reduzem os patamares das poeiras ao restolho dos vendavais e as crostas-de-vidro aceitam os lábios em riste para revestirem de acendalhas sôfregas o desmoronamento das meteorologias-das-ameixas): conhecer a essência dos vapores nas marchas-das-constelações para escapar à reabilitação desmedida do poço-dos-horários-dos-exploradores-de-vertigens: as passagens dos hermafroditas-sulforosos destacam-se no açambarcamento da ventilação mais recente (revisitação da circularidade demiúrgica): a lingueta incomensurável do sangue recebe o emolumento doutros olhos-do-chão (coagulação das íris dos ciclos-das-transparências: um estandarte de nódulos insufla-se num interruptor de alisamentos onde os cubos das escavações vivificam as caligrafias dos gérmens): uma catástrofe inacessível de bambús abaixa-se velozmente nas gargantas do derramamento (alfaia secular gera o sazonamento): os machos-das-areias a ampliarem os oráculos nos desgastes das provocações das lavas: a proposição das flâmulas pulveriza-se nas transições das profecias para inventar um tigre-de-lâmpadas assobiado pela condensação das costuras da gigantesca rosa: reflexo-das-estações-dos-embarcadouros-lunares nos equadores das ilhas alucinatórias: os seios-das-persianas e o xisto das anémonas sucumbem nos chamamentos dos beiços-dos-cães-de-caça intersectados pelas convulsões inesgotáveis das cachoeiras da obscuridade (murais do desassossego-em-deslumbramento):

 

curtos-circuitos-líquidos-sonoros: os fusíveis das serpentes substituem os vegetais do lentíssimo pássaro-das-cidadelas para dominarem a projecção dos macadames-das-viagens-da-patagónia e inalarem a mansidão das amarras (sibilinas) conquistadas ao firmamento da plumagem (hesitação dos tímpanos elegíacos nos patamares das narrativas onde uma caverna é ocupada pelas forquilhas das gigantescas ostras):_____as vergas-fundíveis dos rastros integram-se nas dissipações dos portões-panorâmicos porque não cedem aos dormitórios dos garrotes solares ecoados pacientemente pelas bordaduras insanáveis dos búzios: indecifráveis areias da vigília pulmonar (ramos-de-diamantes e clepsidras nos testamentos dos ventos): órbita de anémonas-em-contracção necessárias ao cortejo da polinização das torres líquidas: o baque é uma encruzilhada de anzóis-escamas entre os fogos-fátuos e as secretas vagas-dos-garanhões vibram na defesa das hospedarias intersticiais que relançam as esporas lunares dum bosque salino-libidinoso: aqui as corujas-das-medas açoitam-se com o sangue mortal do próprio coração: a última boca vigilante dos baleeiros destina-se à pressão da quilha dos catálogos radioactivos (breves acenos das mergulhadoras-de-arrozais sempre enfáticas e inevitáveis nas cadeias dos desenhadores de palimpsestos: este embate bebendo tumultuosamente a ceifa iluminada do corpo entre trincheiras de aguaceiros e miríades de canela: trocar as lanugens do informulado nas contaminações dos olhares) (a mutabilidade dos relâmpagos habita nos búfalos-das-parturientes e os arqueiros da luminosidade alvoraçam os pedúnculos das tecelagens-hipotéticas (assentamento das crisálidas): um perfuração escarlate absorvida pelos catálogos da folhagem maligna: a Loba dissipa-se na imprevisibilidade do uivo subvertendo covis. ciência dos ventos regateada pelos presságios dos andarilhos: escassos círculos-de-marte a imiscuírem-se horizontalmente na transmissão tranquila do óleo terrestre onde se designa os fantasmas das urdidoras de violinos: fósforos-do-pâncreas-das-ascensões: os vínculos do sebo é desobstruído entre os mapas das borboletas [rumos esculpidos nos correios frenéticos que esvoaçam desamparados de árvore em árvore (intersecções sísmicas):um coração ordenhado pelos atravessamentos dos interstícios] eis o interior secreto da cordilheira, o fluxo dos dísticos da clorofila na prosperidade do pássaro: os pilares das diástoles facilmente inundam as cancelas maternais do incêndio fluvial): um diadema sonoro denuncia os amplexos da inabalável marcha que separa o formigueiro da língua-transatlântica e os oscilantes equadores-dos-arquipélagos-da-memória (probabilidades do supremo remador de polvilhar as posturas das ciladas nas vertentes das lunações esporádicas): um tronco de sangue rudimentar incrusta-se nos estojos-carbonizados do vento para forrar a comunhão dos lanhos nos acordes da ponte-das-antropofagias: um ângulo da clareira pondera a estranheza da ciência na degustação da anónima folha que faz de cercadura ao antebraço-aracnideo e assim o avental da metáfora-indígena desprende um punhal de tetas sobre o volante-do-odor-da-centelha (perscrutação nas passagens da ruptura-zoológica-valvular-sanguínea): tórax da nódoa-botânica a relinchar no mapa eólico dos amantes: a cúpula detentora do regaço das gravitações partilha uma cor da chuva com os ácidos da faísca-genital: lacre das alavancas das estações alumiadas pelos destroços das membranas cravadas nos poros-panorâmicos-dos-veleiros: a voracidade musical dos medonhos leva um círculo de orvalho-das-foices às rugas soterradas do animal (acentuação da cavalgadura): um bugalho-centrífugo a electrizar a descida da murmuração que entesoura as desfigurações das hierarquias (cadeados da falcoaria a rincharem no ancoradouro da visão): os pássaros-das-mães dissimulam-se entre as palhetas-dos-cancioneiros que represam as úlceras solares, parecem azougues dos lavradores a simplificarem a orientação dos minúsculos helicópteros adiados pelo rumor incestuoso das manhãs: os pássaros evidenciam os itinerários metálicos dos ramos e as ataduras das tisanas mortíferas (fôlego doutrinário-dos-pulmões dobrado pelos lençóis desencontrados das luzes: os museus de água sustentam os intervalos desbotados dos mastros: a siderurgia dos búfalos-orbitais embarca no merecimento da transparência: contratempos das embocaduras nas praias-concêntricas e os grampos dos miriápodes ramificam os ascensores da orfandade (fecundação tímbrica-insondável): as cicatrizes-perpendiculares das louças forjam os disfarces das varas-incombustíveis: tutanos-dos-idiomas encalhados na putrefaccção dos abismos: os mochos das porcelanas cegam o interior confessional das canoas e um meridiano-de-aparições engoma-se no néctar da patrulha dos aerólitos: anexo ao alvoroço, as regressões dos dentes nómadas que incandescem os antípodas-hídricos: os biombos vergastam em declive os soluços das circunvoluções que ensombram a sedução dos ideogramas da paisagem: linhas de pupilas-andróginas a desabotoarem os desenhos hidráulicos dos tordos que se entrechocam pacientemente nos suicídios da luminosidade remodelando os cotovelos do esperma-terrestre: fusão desastrada das cidades onde as lavagens das tesouras-cartilagens são reencarnações-atómicas (rotações perseguidoras do sangue-das-laranjeiras e das bacias dos abutres): as nuvens de aveia estremecem num dicionário de silêncios e os calendários-dos-condores abrem-se às transitórias candeias que emplumam os muros do interrogatório-da-eternidade: ambicioso vigiador dos bagos dos poentes acossados pelos laços das faianças: ensaios intraduzíveis das lagartas entre as escamas violentas dos candelabros e os cantoneiros das fracturas dos púlpitos: os guinchos das algas-das-cidades-antigas batem sobre o ensinamento decisivo das lutas crepusculares (espadas e vergastas agonizando nos tinteiros das partidas): anéis dos sentidos-sangrentos a invocarem as épocas dos cardumes equivalentes aos aposentos das vísceras-imediatas subtraídas aos xistos das Searas: implacável trono do corpo-de-ogivas a retirar-se sobre o cio cavador dos sons-das-fogueiras e os projectores das lanças-do-vazio arrastam o breviário das abelhas até à luz do olmeiro como as palavras indecifráveis a reverdecerem os ressaltos dos meteoros nas anónimas cabeças-fatídicas: traços-da-tarde indefesos no orvalho-do-peixe-obscuro e as vendedoras de quilhas rendilham a plenitude das bocas-ressuscitadas para envolverem os cobres das cristaleiras nas torrentes conaturais dos malhadouros (o bulício vermelho das línguas copula supremamente a emotividade dos vestíbulos: expansão feroz das ancas

(ceifeiras radiais):

 

os alpendres das veias fecundam a intimidação das folhas-campânulas-das-rotas (buriladores piramidais): os latejos desordenados das veias a desenvolverem os tripés dos ofícios visionários dos patinadores: nobre vespa-dalmática do poema: gestação incessante dos seios-da-IDADE-do-relâmpago e o pássaro-das-colinas-incendiárias necessita do MÁRMORE extasiado SOBRE as manufacturas das cerejas para ensombrar as vestes-cantantes-das-janelas: os ilimitados-membros dos séculos ascendem aos bailes dos pavões e as cavernas-dos-elefantes embebem a imensidade dos canais até à consumação triunfal dos figos-das-olaias: os enxames de aljôfar desenganam os nós vibrantes da ferida-do-arrependimento porque os pêndulos dos instrumentos das tintureiras irrompem dos epitáfios impregnados nas rodas das grutas

(canções dos telheiros a amplificarem os actos inexplorados das naves):

 

Inexoravelmente a iluminação dos tendões da arquitectura enfuna-se na vagarosa espiral da erva dos quadriculados, nos horóscopos migradores: testemunhar a brancura da instantaneidade do fruto entre os escribas retorcidos pelas parábolas: separar os lenhos das altitudes nas barbatanas do relâmpago para espreitar os manicómios do deserto sobre a excrescência dos estupradores de ventos onde seguramente a renda recente da água aclimatará o escombro materno das constelações ENTRE os trovadores extraviados: o ritual dos nomes trasborda na saliva dos animais e os lemes-dos-campos pulsam nas aterragens das locomotivas (ciclicidade clítoriana-flutívaga): galgos nos ancestrais faróis: os parágrafos da devoração atravessam e rodam nas bocas das pedrarias e as lentilhas cáusticas são focadas pelas reviravoltas dos corvos como um trilho de seda a estimular os ouvidos subterrâneos da floresta (envergadura da trituração): o mineral das asas das trevas renova-se ao possuir as sacudidelas dos cascos (ALONGAMENTOS fantasmagóricos): braços inóspitos sobre os sinos-universais: barcas-do-espelhismo reveladas longitudinalmente pelos lacres inextinguíveis da antiguidade onde a parideira-de-fogos pronuncia espectros isomorfos: os chuvascos do adágio são desenhados pelas celebrações violentas das ardósias (ancoradouro glandulífero):uma álea de vespas arejando o testemunho desmesurado da artéria que vai e vem sem horários lembrando as garatujas da profusão das metrópoles: caricaturas coladas ao soro das braguilhas (desprevenção sincopada nos ciciamentos dos pastos: o hexágono táctil das selas-das-fábulas é sazonado pelas patas-de-lótus e os ralos empurram o coalho do naufrágio para ludibriarem a rotação do sulco antropológico e desatar as crostas das fronteiras sobre os cadafalsos do incenso: as contramarcas alarmam os escaravelhos das latitudes cortesãs (fracturações uterinas):balanças gasosas na face astrológica: o calendário das camareiras desarticula-se do armistício dos arcos das montanhas e as catedrais-primitivas reduzem as trajectórias dos delírios periféricos onde a tempestade é prometida às vidraças da advinhação: os encanamentos das campânulas dividem-se para possuírem os anéis órfãos das levadas (esgotamento dos casebres nas entrevistas-ultravioletas e obliquamente as aves regressam viúvas arfando nas disposições angulosas das luzes: aqui, os tornos-de-mercúrio conciliam as lareiras caulescentes na mutabilidade das emigrações inventadas pelos cios dos telescópicos) (aeronautas meretrizes na exigência guerreira do tempo: coincidir os domínios das formas dos órgãos com  as maçãs verdes da mitologia): unir a obstrução das luminosidades aos escudos das germinações  e ressaltar os umbigos-mentais, as mordaças nas garras dos esvaziamentos): os filamentos velocíssimos do sangramento voltam minados à estridência do subsolo e desdobram-se na significação das cantarias-de-cobalto onde a clivagem é muda nas fragrâncias dos braços-selvagens que devolvem os cavalos do corpo à música intraduzível da terra (finalmente o refresco maligno da língua se evidencia sobre as persianas duma superfície em construção: o apeadeiro do pássaro recupera as tréguas da pedra submersa):

 

o movimento dos dedos é inexpugnável e aprofunda a manifestação dos moluscos anunciadores  das esferas alienígenas (consonância das espadas das serpentes entrançando as respirações da geografia, as gomas de lume são provisórias ao recolherem os vendedores de azeviche:  vidraças coalhadas nas ladeiras e as gravuras são guitarras a envernizarem a flexibilidade do musgo sobre as feridas das arcas: sequências das agulhas luminosas: contradições-hídricas calafetadas pela lascívia dinástica das línguas): os potes-magnéticos das ramagens adivinham os sulcos desviados pelas rupturas das escadas onde as verónicas são telegramas sonâmbulos (equações sucessivas nas síncopes dos cereais e os esconderijos intransitivos geram espaldares opulentos arremessados contra as víboras dos camarotes: rasgos das porcelanas na estipulação errante da florescência ou dos zebros da solidão: encetar o capitulo predador dos seixos transitórios das fronteiras porque o chumbo das flechas já é uma estandarte de vitrinas: o cárcere da borboleta-sinistra é inabitável e multiplica-se sobre os túneis das instantâneas linfas que substituem os cotovelos concretos dos caminhos pelos ancoradouros das blasfémias onde as espáduas gemem, simulando as cobras entre carruagens solares): esbracejar nos rizomas-dos-arquitectos que relincham sobre as harpas escarlates (a competição embaciada dos respiradouros devasta os rolos das ranhuras da luz como a circunvolução radioactiva do silêncio a abençoar a ultima água construtora do abismo da casa: a resma de argila vigia obliquamente o rompimento das aguarelas_____quem enunciaria as badaladas das laranjeiras): as efervescências dos animais transmudam-se (hibernáculos tremulam nas vastidões): um vórtice de areia-telefónica sob as pranchas-de-hífens-larvados e a dissipação reflecte a vaselina das folhas dilaceradas (florações inimitáveis das fendas: um rochedo fluorescente de migrações a pedir a cirurgia das transparências e o alvoroço das matérias aromáticas separa as elocuções das sedas-sob-o-mármore-dos-escaravelhos): escoar as metamorfoses cardíacas dos oríficios-dos-celeiros: paralelos rutilantes semelhantes aos labirintos instantâneos que adormecem nos equadores): as esteiras-matrizes dos Himalaias examinam a elasticidade durável dos cometas (painéis das arborescências): enxames intensos na intuição de Yann Arthus-Bertrand: recuperadores de obsidianas e de navegações ameaçadas pelo regorgitamento dos cactos ou serão cortinas com corações do leopardo? Intumescentes receptáculos das viagens mitológicas: besouros multiformes fazem acordes nas reentrâncias selváticas onde a persuasão alucinatória dos canaviais esmerila as molduras dos chifres do trovão: os sinais vertiginosos fragmentam os losangos rudimentares das tracções botânicas e acidulam a amamentação dos pavões dos estratagemas: haste-incalculável estremecendo os ringues de água até ao triângulo absoluto do cio dos berlindes: os feixes das carpideiras incham aos tropeções na descendência das embocaduras das hemorragias que investigam as estações traduzidas nas turbulências dos auto-retratos: os halos do sol constroem os primeiros rumores das elevadas virilhas e as sedas dos baloiços dos touros cambiam os lenhos dos batimentos respiratórios entre as fulgurantes bigornas dos séculos: o buril das palavras é consumado nos freios-anatómicos (manejamentos das gestações): enxofres a domarem axilas de sangue e na cabeça dos caranguejos devoram-se sbitamente as madeixas dos lacraus: é uma sombra célere dos ferros com dentadas mumificadas: os fluxos dos lenhadores amortalham as transfusões dos ofertórios das prostitutas que ressurgem na vulnerabilidade dos torsos-das-entranhas: os folículos dos pirilampos encostam-se devassados às primeiras vacilações dos ventres das framboesas e o manancial dos leões-vegetais está rodeado pelas sombras das páginas do baptismo-ultramarino ou pela circulação dos tambores dos desfiladeiros : as óperas das falcoeiras cravam as respirações dos montículos das lavaduras nas vedações mais estridentes: resta fragmentar as consolações prematuras dos espólios solares para ajustar a fundura dos círculos-dos-centeios às escorrências dos teatros climáticos (catalisadores das dentaduras púrpuras dos bosques):

 

os halos horizontais da pedra instalam-se na evasão dos veios medulares revestindo de indolência o cânhamo das lanternas: a cisterna do frio intumesce-se na resistência insustentável dos insectos para salvar as crostas microscópicas das janelas (pirâmides vivíssimas de vigílias): as cercaduras imprevistas são evaporadas nos atilhos das fadigas das trajectórias e as escamas do caldeamento untam os colares limítrofes da cruíssima-PAISAGEM (projectores de fábulas): o vácuo das inquietações dos pilares resgata a fugacidade extemporânea dos fossos-das-matilhas): as safiras finíssimas dos museus-náutilus surpreendem o limiar dos salitreiros com as oscilações ocultas das voltagens-das-lavadeiras: as feras caminham exaustas na profecia da planície-em-miscigenação e as terminologias sinfónicas albergam a regeneração das orquídeas no asilo acertado pelas efervescências-gramíneas: roleta de água nas cauterizações dos declínios das lagartas-do-esquecimento: cataratas enfileiradas nas subterrâneas encenações dos batedouros e levemente os oleiros das trincheiras oferecem um açucareiro de conchas à limpidez dos cutelos que atravessam as queimaduras fundas do corpo

(tragicidade entranha-se nas vespas das abóbadas): os ceptros das rachadoras a desferirem espaçosas inalações sobre o colapso dos gineceus: as cavilhas da colmeia articulam imperceptivelmente os rastos das traqueias dos mondadores e os tendões ovalados do verbo cimentam tentacularmente as sonolências das lâminas das urbes: grampos da captação dos quadrantes das SALINAS: ESTAMPAR os BUGALHOS-CORTANTES na CARRUAGEM de uma METÁFRASE e os leques das vacas-idiomáticas abandonam-se nas pirâmides de lodo: aqui tropeçam os pânicos das habitações como sambucas de malária nos diamantes jugulares______arrampadouro a fermentarem nos estábulos e basta um queixume e tudo se lanceta nos mercúrios dos esqueletos (o níquel do grito é mais intenso que o corpo_____lona interminável das cataratas onde as navalheiras são portadas abertas aos insectos e a claridade cicatriza-se nos ziguezagues do chumbo das partidas (fissura incomensurável____queda lávica_____dança nanoenergética: sempre… o regresso da catástrofe, a incubação das mutabilidades do escrevente  e a detonação do despenhadeiro vivifica-se no louco anonimato)

 

 

 

 

 

 

UGARÍTICA

 

 

LOBA - bolwerk/bolwark

 

 

Um hóspede rubrica a rendição nos patamares-caninos e os anzóis de gema trepam na decomposição sombria dos grânulos-das-enfermidades: pinças prematuras e abrasadoras a ruminarem nas marquises-de-terra-batida: corvos capilares a recuarem vagarosamente nas instruções de KHEI-ÁT: pintoras de tecidos restituem os polimentos olfactivos entre o cobre-camuflado-dos-predadores e as pautas petrificadas da memória (pirómanos latejam nos confins do síndrome de COTARD): esquadrinhar os polígonos dos cardumes pré-históricos com os lingotes da cavilação: um golpe de fisionomias entre as bolsas dos assombros e a exalação da vigilância corpórea_____toda a anatomia-traumática suspeita dos coágulos adustivos dos respiradores e os garrotes volvem-se nos membros da experiência atè à idade da escuridão: quando a vocação efervescente da placenta-homérica se ramifica nas insónias dos catadores de xilofones-equatoriais o delírio é bloqueado pela extrema estátua que nos leva para os pólos subterrâneos_____ (cauterizar as antícopes com as medusas articuladas à plasticina tubular onde as vespas-ondulásticas assombram a ressaca dos hímenes das cisternas): titânico OÓLITO rompendo os trombones estelares com as contorções dos ESTOMAS e um ensinamento dos abismos circunda minado sobre a exaltação óssea das galáxias: Loba-galáxia a mastrear as colmeias freáticas com as sílabas da intempérie onde um submarino de safras é rendilhado pelos latidos das ferragens das sentenças indecifráveis: o desvairamento do dissector atravessa o epicentro das gravuras IMPREGNADAS na propulsão das espáduas e o cálcio das cortinas serpenteia nos perpétuos telescópios (emborcar e gosmar o nácar dos incêndios nos mercadores apofânticos). Manusear os ofícios das faringes electrostáticas onde o estilhaço infindável grasna debaixo do vulcão (MALCOLM LOWRY): a papoila já é o orifício que manobra a queimadura e a cabeça encharca a velocidade no extravio vocabular

 

 

A LOBA ARRANCA OS REMOS CICLÓPICOS DO PRÓPRIO CORPO_____o corpo desloca-se, mancha-se e transmuda-se na traição da sombra das candeias, das candeias mais próximas da ossatura-trepidante e torce as armadilhas dos mergulhadores faciais alçando a velocidade do velamento numa configuração de vazios-cromáticos (músculos da alucinação embainhados nas hastes da luz-em-ressaca) onde os perímetros dos nervos se transferem desvairadamente:_____uma expansão extasiada de mães-possíveis (flechas sufocadas nas portas). O jogo do caçador das germinações cinemáticas fragmenta-se nas crateras giratórias, extravasa-se nas varizes trançadas dos chacais e torna-se imóvel e ágil simultaneamente entre outras fisionomias tremendamente silenciosas, outras maviosidades e tudo se desgarra, se intersecciona nos palatos dos galopes mitológicos (erupções à superfície das gargantas das sombras): tudo se emaranha, se transfigura, se lapida com a velocidade de coabitar as engenharias dos eclipses (efervescências dos estandartes desmantelados): uma esfera de trepadeiras-em-contractura, um formigueiro nas rédeas da decomposição (astro de cabeças inigualáveis evacuando utensílios): narcoses migrantes racham-se em mergulhos, em ouvidores de naufrágios até ao colossal espanto do cinematógrafo (desmoronado saxofone das águas que cantam as épocas espalhadas sobre gigantescas cartilagens): corpo centrípeto, arrebatador, desordenado, incontrolável onde as catástrofes-em-vazantes são repetições cavernosas, alienígenas que se desligam de outras ferocidades, de outros assombros, de outros vasos-de-texturas e se emancipam nos choques das singraduras, nos zeladores impensados sobre a menstruação dos silabários: esta maleabilidade luzente dos lugares gravados e desgrenhados no ricochete histérico que dilacera os ventres do mundo e os degraus das salamandras inscrevem-se nas víboras cubistas construindo vacuidades orbiculares, vibratórias, resgatadoras e deformadoras de escarpas como se a loucura habitasse o ciclope, deformasse o desassossego do ardil e se congeminasse no desvario dos vindimadores de antinomias (crinas abertas ao esquecimento): os êxtases das sombras caminham nas orlas dos alabastrinos bloqueados onde a invisibilidade se curva em forma de chifres com intervalos-de-esforço ou em moldes de esguichos, de intensidades-de-girândolas (vulcanólogas-FÉLSICAS-imprevisíveis): proliferação das diferenças que desdobram árvores trágicas onde os andarilhos animalescos semiabertos convidam as pautas indiscerníveis para os colapsos piroclásticos e fazem resvalar as lajes das mulheres-rendeiras-da-imanência: fantasias corpóreas a dilatarem-se nas entranhas da cantaria (ofegantes anatomias indizíveis) ou serão corpos-animais a entrarem estonteados na orquestra-epidérmica de outros corpos para se reconhecerem entre os pórticos dos mapeamentos das florestas ou nos pélagos das câmaras magmáticas: perfurar vontades com os portadores-de-confins de um corpo-sem-repouso (infinita disposição dos núcleos criptogâmicos ondula nas fechaduras dos instantes subterrâneos (turbilhão incircunscrito).

Múltiplos hiatos arborescentes, diabólicos que afectam as gravitações do corpo( hiantes úteros superam as gavinhas dos precipícios):braçadas e golpes das varandas que se desfraldam nas temeridades, nas modelações, nas variações fotográficas e tudo se incarna nos exercícios das fendas faiscantes onde os vídeos da inexactidão das próteses se exara_____a arte dos eixos matriciais paralisa, explode, refaz e desfaz o informe, as simulações da vida ou a queimadura do exercício dos fulcros sobre a desarrumação secreta das.superfícies (os fluxos ressuscitam no ensimesmamento das bocas ilusionistas dos deuses): um contorno de forças imperceptiveis, consanguíneas envenena a fundura circulatória dos espelhos dos domadores de ravinas (geometria da fascinação transfigurada): as constelações escapam-se trançadas nas sumptuosas raias vertebrais e os laços magnéticos dos pulmões devoram-se em contágios, insónias, mestiçagens, partículas, conexões (tronco luciferino de diafanidades) e tudo se encontra em fluxos diversos, se desdobra-prolonga-mistura e mergulha na carnagem do mundo ampliando incessantemente a pigmentação indomável_____receber uma infinidade submersa de percepções: desmembrar na luminosidade as escadarias meteorológicas e as talhas das ciências parecem os bafos das tonalidades sanguíneas em colisões estranhas (emergir na biografia dos gritos e repercutir o silêncio na translação das janelas): minerologia das memórias escorando os riscos antropogénicos e o marfim das veias estriadas entre os pulverizadores de cerâmicas que enfloram as jubilações das mandíbulas absolutas: esta imprevisibilidade de embaimentos, de circunferências fulgurantes, de íngremes caleidoscópicos desentranha as reacções em cadeia dos holofotes de diamantes verbais:_____vórtice que se liquefaz em cada campânula onde se enclaustra as extremidades do domínio do fôlego e o olhar-Loba-refulgente é uma babel dissimulada que desvenda em si forças que percorrem meridianos imprevistos_____em redor do espectro faiscante os uivos-antropofágicos desembarcam entre idiomas cauterizados como se os contornos dos núcleos acústicos experimentassem a matéria dos espasmos e resvalassem nas áreas das voltagens inomináveis (limalhas das artérias cambiantes): os refluxos das sombras inventam as combinações do dentro, os ocos dos madeiramentos, as fornaças das cores onde os estendedouros da visão se decompõem e se turvam (profundeza das feridas translúcidas)_____tudo se ressumbra para sugar os ímanes e os pneumas num entrelaçamento de espiráculos ou ataduras que rebentam nos alvéolos do incorpóreo: desacorrentar o olhar nas labaredas do invisível, na transversalidade das oficinas (escoamento rotacional): eco da íris, eco do germe, eco atalhado, eco brilhando e as câmaras das palavras engolfam-se no sorvedouro, no inacabado, na areia dos ramais, nas capturas das têmporas, nos deslocamentos poligonais como correntes circumpolares antárticas)_____a palavra-LOBA-zoonose desmonta-se na fluxibilidade que encharca a soberania do tempo sem raios axiomáticos mas com ondas de superfícies, com forças de fricção e de tensão metamórfica  (loucamente): recolhimentos sónicos, fábulas sussurrantes, mediadores de falas anónimas e de interrogações ilimitadas onde os uivos reabilitam a visageidade, a inscrição da tragédia e os nutrientes dos sismógrafos (enxurrada de caçadas hipnóticas): a LOBA experimenta os rompimentos através dos labirintos nómadas e das singularidades cénicas-corporais onde as bifurcações cartográficas criam catervas modulares, implantes ciclónicos-autofágicos (deformidade das órbitas): esta insistência volúvel e fracturada regressa ao eco do olhar-corpo-mutante que arrasta expressões inesperadas e tudo se rasga até aos acenos moventes do infinito: um acidente do design das lavras circulares a devorar as faíscas dos simulacros, as contaminações imperfeitas-multicelulares, as eclosões polispérmicas, as espirais magnéticas como a magia que se masturba entre os equilibristas e as exalações cartográficas (uma cavalgada de transmigrações de cristais entrega-se ao mênstruo anatómico do despenhadeiro). Esculpir as torceduras internas num deslocamento infinito e os acoplamentos são foices a refluirem nos tramas externos): estas aranhas transferem-se nos abatimentos, nos eclipses das memórias tatuadas e o uivo incessante sustenta a errância da sismologia: rastos dos mosaicos das incertezas: a memória é uma gigantesca onda-fenda de ressonâncias indeterminadas tateadas pelos uivos-do-impensado e tudo se acopla e se alastra nas tremuras, nos escâmbios dos subterrâneos que são fecundações extrínsecas que se arrancam ao corpo (bastidores dos engolfamentos dançantes arrastando as interacções dos espectros até ao cibercorpo mutante-em-suspensão: tudo acontece nos interstícios, nas segmentações intensas onde as espessuras são atravessadas pelas nervuras rodopiantes que desmontam estéticas, raios-graníticos, comutações cranianas com o corpo que sonda os desequilíbrios e faz da emboscada a resposta fissurada do olhar-grito [nanoernergia malabarista dos corpos híbridos_____deslizes e malhas dionisíacas (falhas tectónicas): reflectores de cápsulas devastadoras, de moldes das matérias das criaturas que reflectem os sulcos microfísicos do assombramento ou a espessura das migrações escavadoras dos circuitos da floresta-corporal e os á-bê-cês nómadas são auscultados pelos escaladores atmosféricos que se desdobram em delirantes montagens intermináveis como gritos órfãos  a devorarem os espaços mais interiores do caos: SONARES]: a Loba se recusa em transição ao desejar as rotações e os descentramentos, ela se aprofunda e se irrompe ao metamorfosear-se noutro corpo de intercorrências mutiladas e o uivo se transpõe e se assimila nas coreografias intensas de Kalahari (ONDA que REBENTA na SEDE): a CAVALGADA e a Loba geram silêncios acústicos como um contágio de núcleos cavernosos-policromáticos ou transferências que se levantam em ápices tracejados por outros corpos microscópicos, outros corpos cravados no refluxo das manadas astrais,  outros intervalos abrasadores entre afluências transversais: aqui o abismo oscilatório infiltra-se no corpo cheio de abstracções, de imanências e tudo se retraça na respiração do eco ou do vazio em forma de pensamento-uivante: esta velocidade do tempo atinge o alvo em desenrolamento estético, em medonhos derramamentos de moléculas escarpadas (superfícies dos assombros, epígrafes solfejadas, instalações pulmonares, ilimitações idiomáticas, cicatrizes encrespadas, orifícios transitórios): o corpo se arremessa nos sustentáculos rudimentares, absorve as congeminações, os afastamentos e se torna sombra-a-gravitar­­­­_____uma obscuridade cosmológica que se arvora e impulsiona sobre espáduas psicóticas-ígneas-intrusivas (com o seus fragmentos metamórficos se retira e se aproxima das crepitações do mundo): louco deslocamento distorcido e outro UIVO se emancipa para o corpo se libertar. Sismicidade das zonas inacessíveis_____as redes da potência do ARRASTO incandescem os dínamos invisíveis da LOBA: a placenta abismada verga,carboniza os ganchos incessantes da SOMBRA.

 

CIRCULOS do VENDAVAL: próteses caóticas a fermentarem tatuagens dos fungos-gnómicos. Rasura a estacar os utensílios restauradores dos patins hipocondríacos e um porteiro-do-pânico dedilha a naftalina dos bazares

(guarda-freio dos rumores dos corvos e o letreiro-do-grito das fronteiras é apedrejado pelo fogo dos epicentros da-balsa-da-medusa). Chusmas a definharem entre as narinas astronómicas de ENCELADUS e Craig Amstrong sorve o atlas das espirais lendárias: um cavalo de plúmbeas musica nos antípodas da execração (convergência dos fazedores de vagidos e de bisturis de enxofre e a face do bicho é uma confessora da ambição lancinante onde uma assinatura do piche revisita o diadema eléctrico dos charcos-das-PLEURAS: elenco tresmalhado entre os combustíveis da genealogia e a atracção dos poços vocais: dissipar as mandíbulas-DASEIN no lago de Kinereth. Restam as vigas clássicas espalhadas nas vésperas das cinzas-Nhengatu e uma escarpa seminal colide nos ferrolhos das residências da LEVITAÇÃO).

 

Tapetes-de-vermes-farmacêuticos raspam as confluências das masmorras, os pilares CARDÍACOS nos calabouços visionários, as clivagens das incertezas como golpes de cítaras numa sementeira de vertigens e as vírgulas dos grifos amotinam-se no gnómon das albugens: alvíssaras rastejantes despem os ecos dos subúrbios, os aros taquigráficos da astrologia espacializam-se nas resinas boreais e as sonâncias rupestres ritualizam as incubações dos estames acrobáticos: esta iminência das mandíbulas psicóticas revoluteia-se nos apêndices da lábia magnificada pelos cornos universais (profusão intangível dos pórticos ou devastação exposta no arquipélago circulatório) onde as rédeas da povoação forjam animais elípticos entre os luzeiros das criptas_____a deflagração dos corsas enviesa-se no rímel atmosférico: refrigério da curvatura a coreografar a presteza dos caules: eis o talhador das circundações da ourivesaria-do-esquecimento (geometria na busca do simulacro ao longo das gigantescas janelas augurantes): um combate vermelho no aleitamento dos fascículos-URANORAMA: cápsulas boiando na ignificação dos lanhos e nos cornos dos giroplanos vacilam os diamantes dos bólides como excrescências da alvura a enlaçarem os polegares das ofídias expansivas. Sempre quiseram interromper as faúlhas das multiplicidades psicóticas que paralisam e expandem as têmporas dos reflexos-das-escadarias para balancearem as anfíbias cartas dos respiradouros entre as veias prometedoras dos guindastes-da-obscuridade (os plasmas zodíacos a escoltarem os convulsivos meridianos). Vibrantes dobradiças a precipitarem as urdiduras do granito sobre as abstracções dos trópicos e os cronómetros atlânticos são assoprados pelo esvaziamento do mundo-vertebral_____eis a dentina intemporal das exaltações, o grito inegável do fracasso, os brônquios-pedúnculos-das-urticárias sobre as varandas-do-uivo-da-hecatombe (o uivo refundiu-se no silêncio da LOBA-LOBA). Os quadris vertiginosos anunciam o magnésio das gerações-das-janelas onde as vespas se vergam como pestanas dos calendários a polvilharem-se entre as escavações-heráldicas (vergônteas do hipnotismo a dilatarem os cascos intraduzíveis sobre os mensageiros-coloidais da existência e a casa-rústica-da-parteira é um centro magnetizado pelos acordeonistas-da-anunciação. Aqui amamentam-se os búzios voltaicos, os pássaros dissonantes, as distinções das pistas da arqueologia de Tadeusz Rozewicz (fisiologia dos moradores do mito de Tântalo).

 

As fachadas febricitantes desentranham a deriva das polaróides, já se inclina o entrecorte das fábulas e os anéis-das-vozes dos hortos sobre os gráficos da possessão. (Aqui as bailarinas-leitoras ligam-se às palpitações de alétheia-dóxa-de-Parménides de Eleia). Cortejo das fendas cítricas a riscar os desastres das multidões-epónimas, os pedais solidificados pelas redes das poeiras e as dobraduras dos neófitos ressurgem no jogo infinito/giratório das comportas da adrenalina. Os desnivelamentos dos oóforos enforcam-se nos cubos metálicos da radicalidade onde os grunhidos-de-vidro orbitam num escultor de vesículas ou será um assoprador de redemoinhos a coagular a intimidade das águias? ou será uma representação azulada a carregar os alvéolos das áscuas, a magnificência da goma arábica, as membranas congenitais até às patas transparentes dos felinos? (há um estúdio de fogueiras mecânicas e uma dança de íris panorâmicas na gruta de Alvados). Os seios das venezianas resplandecem no ecrã das zonas férteis onde as esporeiras retocam as lacunas dos objectivos-silábicos das cartilagens. O mosaico mutante e um arco em ressonância-química são ejaculados pelas maunças compulsivas e um torniquete de polpas axiomáticas entra em curto-circuito numa galeria de envoltórios-astrais. Planalto a rugir, a grifar, a difundir, a desmanchar, a sorver os algares das cerejas de loucos bastidores_____as ervas electrocutadas, os coices desviados, as onças abertas-de-luz_____os anátemas das forjadoras que lançam hélices nas visões-rústicas e as vedações das sagas rolam no assanhamento dos dicionários minerais: uma canana inabalável desmonta os orifícios fotográficos da desocultação (estojo farejado pelos gatilhos do alfabeto dos répteis): retinas a hibernarem nas variações dos corpos genitais: indefinidamente os átomos da LOBA-LOBA a embriagarem os crivos das imagens operadoras do leopardo de LAMPEDUSA: a espiral do olhar é uma força-tubular do diadema de HELENE-MIMAS-DIONE: (seguimentos mediúnicos sintetizados na MORABEZA-MIMEÓGRAFA onde uma pontuação nadadora desmembra os coleccionadores de têmporas para transviar-se até às aeronaves das segaduras dos mitos: glosas das plateias assentam arames nas réstias-do-espanto e os anúncios das craveiras enceram as barcas do LAGO-VITÓRIA como uma teia fosforosa a desfilar nas pirâmides oclusivas dos tubarões-de-TROIA). Ornatos da tauromaquia intumescem as vitrinas dos ostensórios e uma escultura de sesmarias extingue-se no arcaz de ARCHIPENKO: os cenógrafos dos amanuenses recompõem os leitos hiperbóreos, as antitoxinas da plenitude, as insígnias das milhas metálicas, as rebentações soalheiras, as framboesas dos comboios urbanos (losangos lascados pelas febres dos exílios) e a LOBA TRANSFORMA-SE NUM GUINCHO de COBALTO da PRADARIA para bifurcar as pólvoras dos estivadores do mato-SARANZAL: estuários da mineração a esboroarem-se entre limalhas amazónicas onde os espaldares-da-irascibilidade são escavados pelas lanças das protecções da COBRA-DE-VIDRO.

 

Pedra retorcida: escalfo de artelhos na imensidão das cordilheiras (arco magnífico da Loba e uma roseira de punhais descobre os supedâneos das cantatas como fólios das órbitas a diluírem-se nas esteiras bizantinas). Forros de PERÍFRASES a acelerarem a extracção das rugas das cavernas e a senda dos instrumentos fulminam as circunferências (códigos-morse no deserto de Kalahari: cédulas cósmicas dos bosquímanos): aqueles acordeões dos minotauros nas fronteiras da tragicidade descem como cascas-de-ferida na alucinação costurada dos vitrais labirínticos. Uma amarra rasante enrijece os abalos da sufocação das monstras onde uma mariposa cravejada de azul injecta as erráticas amputações nas hélices das incertezas: as manobras dos interstícios depositadas nas espadas dos electro-choques. Milenares sais das estátuas estampam-se nas roldanas-cardiais (pulsos reacendendo a infinitude das linguagens coloidais) e as quedas da dilatação-das-olheiras entrançam-se nos cálcios intermitentes que impulsionam as penugens minúsculas das palafitas: as caudas em espiral-biotônica filiam-se nos atoleiros ferroviários e a vénia das medulas da percepção é polida pelos ladrilhos dos antepassados. As ampolas dos claustros realçam os extravios das povoações, as triagens das alfombras, o clangor das espreguiçadeiras, as suturas das moagens e os galhos da extremunção talham os vultos que perscrutam a voracidade de CARAVAGGIO como morros de quaresmeiras nas lavras eriçadas pelos cativeiros das tonturas: proa de galopes incessantes a lenhar-se com as louças-célticas em riste: retorcem as fantasmagorias das piruetas-da-predação e as inchações das geometrias esterilizam-se no vai-vém das cicatrizes dos astrolábios: a endentação dos ascos molda-se nas bobines da escarlatina e as pústulas das escavadeiras retrilham as sobras centrípetas das hormonas-hieráticas: tudo está sobre o calor axadrezado do portátil disforme dos sobressaltos e sobre os degraus epistémicos que soletram esféricos soalhos glandulares (caçadas vocabulares na deiscência das morcelas onde os signos da cosmovisão são gárgulas a intensificarem os hiatos dos confessionários): vendavais no transverso da alucinação, no aço inumerável da sombra das heranças da dança-do-boi: há os horticultores dos ateliers astrais onde as patas dos vultos fílmicos são ventanas invocadoras das últimas electricidades que plantam lampadários torácicos no Hurácan:Siroco-Nietzsche.  

 

Lanho-branco vibrante a eclodir nos circuitos dos interruptores das queimaduras e as divisões dos poros eriçam-se nos tragadouros dos pulmões onde os corvos se ajoelham batidos pela CRUVIANA.

Laboriosa folhagem nesta combustão flutuante das artimanhas (PLACAS dos INAUDÍVEIS CARVÕES) e uma poça de vergastas projecta o açoitador da fixidez dos passageiros (insectos das encruzilhadas dos cavalos) um instrumento de linfas a restaurar-se nas cenas campestres que chocalham em surdina os saqueadores de pânico): motores espessos abraçados às albugens das feridas, à MANDIBULAÇÃO dos calhaus que inserem o sal-aluviónico nas batidas do animalesco e as lajes impalpáveis do asfalto sinistro assombram incestuosamente a percussão das bigornas, as crias vulcânicas, a crispação dos gatilhos dos sorvedouros onde os arquivos da visão se fendem para exalarem os bólides das leituras alienígenas ou dos impactos dos ventres nas sentenças do subsolo:

(o rufar do orquidário embrecha gengivas histéricas entre os limnologistas) e a virescência dos utensílios entorpece os filamentos dos vidros como áreas marcianas na arquitectura escolar. As gralhas glaciares flagelam os breviários das trevas onde uma empunhadura de imagens se embriaga defronte da maternidade da evidência (epidemiologia das pontas-brancas ou será um refeitório dos tubarões? ou a oxidabilidade das arcarias silábicas?): anatómica rosácea a electrificar-se na cávea como uma rotação finíssima de nervos, de bátegas, de excrescências e o macadame da LOBA-Perfuratriz desenraíza o basalto dos morcegos (lapidar o pau-sangue dos calendários) compilador de diques agachado na refracção dos rolamentos filamentosos (tálamos da exumação). Plasmas das lareiras a absorverem as torturas da luz sobre as maratonas das jaulas onde um escadório de retinas se encrava na enfermidade dos coros que gravitarão nas lanças sónicas dos KUIKURUS e um trilhador de estátuas genuflecte-se no polimento das aluviões-etílicos e nasala as memórias anestesiadas para domar as aspas da atonia, as chispas dos grifos, a repetição bífida do sigilo: o desassossego uivante atrás da expectativa do covil que inventa a solidão auscultadora do corpo da Loba: ansarinha-malhada acumula os clorofórmios na obliquidade dos roedores, das escalas da avalanche e as transposições dos cardos são varadas pelas geometrias convulsivas onde os disparadores das crinas desabam na magnitude das gorjas da abóbora-do-mato: encontraram os archotes das dissimulações da Loba-Loba e a tecedura do astro continua a oscilar em direção às CENTRAIS – ELÉCTRICAS para se entrincheirar nos redemoinhos da vinosidade (BOIAS polidas pelos sésamos das serpentes das horas): as cordas heliciformes dos canteiros são vigílias na inclinação dos espectros ou dos ângulos dos sismógrafos. A lanosidade dos baluartes fundam correntes de sílex na astronomia que se desloca sobre a vibração dos penhascos periféricos e as versões onomásticas resplandecem nos pólipos cavernosos-em-decomposição onde uma roldana de GIORGIO AGAMBEN abrevia/pluraliza os cromoplastas das lupas do bestiário: empolgadura dos grafites-mentais a enroscar-se nos almanaques opalinos. O Esboço dos cadafalsos entoa nas escamas da melatonina e um golpe incendiário engendra drenos lancinantes no pasto das vacuidades (sonata aniquiladora dos mercadores das sedimentações. Ornamento das herbolárias a bibliografar as construções halícolas e nas abas da cercadura apiciforme as gárrulas calcificam os alveários que cartografam as geologias como temperídeos nos ritmos híbridos… serão bolsas de carbono do fonofilme?). 

 

Os quiasmas milenares das valsas tatuam os alcatruzes com as narcoses das matronas e os goles das citologias desmancham os relógios dos alicerces metereológicos onde os mantos oblíquos evidenciam a ferropeia da efervescência: revelam-se vedores de penínsulas como legendas das lavouras a orbitarem na Nebulosa-Orion de Georges Moustaki e a locomotiva lítica camufla as criaturas na devolução dos estanhos dos embarcadouros. Endentação dos tapumes de luteolina e o bolwerk/bolwark sibila nas acrobacias peristálticas dos painéis das artérias: exasperação nos antídotos de SARAH KANE: uma LAMPIANISTA despolariza as herbáceas com as estirpes dos guardadores de siglas e as tribos de PIERO DELLA FRANCESCA emalam globos BIZANTINOS nos altares da conflagração: os hiatos dos plaustros estelares vibram nas espadas de David Herbert Lawrence como visões na jusante da cuspideira-de-fogo ou GUARACI nos relógios bordados pelo deserto ou a carnadura nos astrolábios que transversalizam os arquipélagos ou a celebração dos mapas tribais: os fluidos eléctricos calcificam as ressacas das trombas estranguladas pelas radiações dos morfemas (minúsculas virilhas de gingko-biloba a forrarem de incandescências os solavancos dos pergaminhos-da-infância-do-mundo): a LOBA do devir vasculariza a presença da intemporalidade, as travessias holísticas e os territórios estéticos. A LOBA das cosmogonias, das origens microfísicas, das fusões involuntárias, das composições oscilantes, INFLAMADAS, das formas de vida, das entranhas dos habitats, dos seixos desalinhados das fendas, da electricidade das memórias, dos teatros dos corpos babélicos, das gestações-dos-VOLTEADORES. A LOBA dos palcos escancarados dos metabolismos-cosmogónicos, das cicatrizes das migrações iridescentes,das convulsões dos desejos, das vertigens entrelaçadas, dos planos de fuga, das fusões enfeitiçadas, das intermináveis semioses-magias. A LOBA das TRANSUMÂNCIAS_____e nas confidências do COVIL há um centro da imprevisibilidade, há uma exactidão dos espelhos cósmicos, há uma navegação indizível e outra morada faísca dentro de outra morada: uma translação do desconhecido (MARATONAS LUNARES). Aqui as traves-mestras das matilhas devoram o fogo: uma hipnose absoluta. A LOBA perscruta, desoculta, balança, potencia, desvenda, interroga, cruza, exterioriza: como dizia EINSTEIN “não há pontos fixos no espaço” e uma substância descomunal trilha as incinerações dos portadores de biozonas-de-miósporos: louca submersão rítmica da vida absoluta. Louca luminosidade da incompletude, louca sensação dos regressos, louca fissura da dramatização:_____uma úvula desova na maternidade dos vídeos da metamorfose: gatilhos obcecados a desdobrarem-se num frontispício planetário: catarse VOYAGER-umbilical a romper os fólios mamários das transfusões hidrotermais e um violão dos Himalaias turva-se com os orifícios dos polvos propulsores de lentes estelíferas: curvas de MEFISTO levitam nas bilhas de fogo de STRAVINSK  e na relojoaria-petrológica dos orixás forma-se um vendaval de hortos anunciadores de teares quânticos e de catedrais de bagas peregrinas sobre a ressurreição dos eixos das galáxias (resina espiralada dentro da náutica MATHESIS)

 

A erosão incandescente da PARALAXE: a LOBA cromática-alcalina-boxeadora sobre os limites das acumulações historiográficas dos aulicanos: mandrágoras omnipresentes nas tuberosidades das soleiras e Jonathan Culler estremece nos deslocamentos das estações ópticas. Os opúsculos da apicultura figuram-se nos anélitos dos domicílios gástricos das metrópoles e as rocas das latrinas escorcham os vestíbulos dos périplos (RASGOS retornam às crateras transparentes): assaltos ronceiros a lapidarem as baterias das cártulas: o uivo escarva o avanço do espectro: surgem cabeças imprevistas nas palhas de enxofre e os bagos da voragem segmentam a originalidade dos solavancos das casas: os metais, as albuminas ressaltam na respiração da Loba-Loba: tóraxes de amoníaco a ressurgirem na metempsicose da astrologia: gravadores de asfaltos pendurados nas redes ultrassónicas dos cárceres e as bactérias dos refrigeradores avassalam as tralhas das estéreis escadas onde as acendalhas das taças congénitas do reumatismo derramam as vigilâncias das pegadas dos anuários porque a energia

                                              e a consciência se copulam

como vozes alérgicas num turbilhão de patas minerais: estilhaçamento dos uivos

como a exuberância ontológica a unir as placas das pleuras nas colunas transparentes

(a LOBA esgota-se na voltagem dos arcos-lúdicos-em-transmudação: uivar-entre-uivos-uivantes: reverso do não-uivo que se desmonta e encaminha o covil para a distorção cromática do mundo). Afiar os nódulos vertebrais com os ácidos resgatados ao estrangulamento dos chifres dos enredos das pirâmides-parábolas e a ossatura da incerteza mói os estojos da adrenalina, os dispensatórios das matas, o arcaboiço das transfusões. Mói os pólipos do calcário, os cronómetros das ervanárias que rolam abruptamente nas corolas cranianas. Mói as conferências focalizadas nas ruínas das arcadas: ali a fêmea contorce-se irrompendo os retângulos dos chifres luzentes_____tempestuosa teia dos vídeos flutuantes: interfaces dos rastreadores magnéticos lançados entre barbatanas expectantes e matrizes que acasalam prodigiosos insectos

(carcereiro verão terráqueo): estrondo das ampulhetas a recortarem o basalto das lagartixas e o arbúsculo das saltadoras rebobina-se no ócio dos semáforos: uma minúscula súcia a pôr-se rusticamente no himeneu do esvaziamento

(serão esculpidores alógenos ou roupagens das perambulações ou guilhotinas hemisféricas ordenhadas pelos corvos místicos? OU pára-raios a  abaganharem os lagartos dos lamegueiros_____o cepo secular da órbita feito de nós das tempestades e os olhos se arrastam até aos endereços da claridade empalhada)

 

Fabril ascensão dos testamentos das anopsias, dos utensílios dos lançadores de fisionomias (cântico metereológico dentro das gráficas do olhar como nervo de asfalto dilacerante). Cantores quadrilaterais germinam nas gigantescas córneas semióticas: balidos e absintos em consonância sobre os fungos espectrais das víboras e um tablado de campânulas devassa os aros homocêntricos da genitura: roldanas rutilantes coalham-se nos ecos intransponíveis dos ascensores dos ofícios e o alfabeto da SARNA fragmenta as épocas dos actores galopantes e os consertadores de hordas dobram-se no escalpo falciforme: aparições dançantes na excreção do mercúrio das neuroses. Será a inflação anémica dos berlindes? Ou serão êxtases dos aposentos das matilhas num radiação lanugenta? (corpúsculos do sub-rés-do-chão estrumam vertiginosamente as aparições dos metais e um arqueólogo dos interstícios geométricos balança sobre as clorofilas dos lemes e das arcas atmosféricas das esfinges): as seduções das águias fixam-se nas narrativas sulfurosas: corrupios das apóstrofes manietadas pelas chispas dos salvo-condutos e um tormento homérico tresmalha-se nas células do chumbo-brilhante das bailarinas-de-ANTARES: era a devastação do pintor num teto-do-deserto de Tenneessi Williams. Eram as incrustações dos casulos dos hipocampos. Eram as vacilações perifrásticas numa bordadura faunígena onde os parietais das onomatopeias desfolham os seixos das fundações para renunciarem as células turmalinas de azul intenso entre os silos da antiguidade geodésica (os vespões de quase-granito, as gralhas herméticas cintilam na hipnose dos historiadores-de-tragédias) e as cúpulas das antíteses simbolizam-se na infindável hialurgia): Antígona ecoativamente interioriza os motins das bicicletas cerebrais, das onças em erupção, dos vitrais do abismo: uma turbina de monções auriculares intricada nos centeios da visão: anfiteatros vendados por cerzidores de cantantes-iguanas: hipótese aromática a exilar-se na esquadria das matilhas e a Loba-Loba escala na airosidade dos pedúnculos dos tradutores de hidras. A GRAFIA do obelisco insiste nas oscilações insuladoras porque antevê no fonambulismo o ciclópico das dublagens-cartográficas (o violinista eleito pela baba dos campanários é esmaltado pelos combates intemporais das crisálidas).      

 

Antefaces, receptores de comportas, sobrancelhas poemáticas, poços bidimensionais, espátulas afásicas_____hipocentros dos remadores dos sudários das metamorfoses (enlouquecida cabeça dos touros rés às pegadas rodopiantes e ensanguentadas onde os tambores assassinam rostos astrológicos) _____e uma ária-mantra que vem do OKEANÓS é incicatrizável, é povoada pelos influxos milenares: coices das bestas no envoltório da devastação onde as estilhas dos eucaliptais fortificam o bolor das oscilações das batalhas: punção assombrosa de W.S.BURROUGHS a traçar as saliências dos carbonos das abelheiras: passagens-JUS SANGUINIS couraçadas pelos peregrinos de AFRÓSIA e as romãs maceradas das encruzilhadas mapeiam os caracóis batismais dos metais, as vozes emaranhadas de cio e ferrolhos, as armaduras zigue-zagues das fêmeas, os jugos insondáveis. Transpiradeiro sísmico cravado na oval faina de Jean Genet e os espetos de carvão interpolam as cogitações das alfândegas onde as cortaduras das Asteráceas insinuam opérculos faiscantes nos roteiros dos batedores metálicos (os micro-sons das salamandras lançados na engenharia das derivações, na turbulência da alvenaria lendária encobrem as estirpes infecundas onde o marfim das foices se esfacela sobre as fórmulas luminosas dos bichos): entoação nas espadanas nucleares. Redes dos carrascos a desvendarem as profusões dos remorsos sob os transplantes das crostas e os tentáculos dos retábulos detonam as eiras do sigilo das enchentes (batidas dos letreiros a rolarem nos estados mediúnicos: ancestrais víveres na performance dos amansadores de jaguares e um choque séptico unta os actores dos balneários_____zona estética dissipa-se entre as esponjas-hematomas da latência e translada-se nos eclipses ou serão oblíquos apagadores do isomorfismo que se prendem às semioses terrestres? (um diamante uiva nos antípodas dos cais): trajectórias dos holofotes embutidas na hospedagem das narrações dos séculos (mecânicas traições, ângulos garimpados e sulcos dos tubarões entre as linhas do eléctrico das cores de Georges Pérec)

 

Laboratórios lambuzados, ascendências evaporadas das ciências, anzóis derramados nos engenhos_____o malacozoário entrelaça os sinos agonizantes das esfinges_____anáguas traçadas a congregarem os bulícios dos talos hasteados pelos agouros das trilhas dos limpadores asmáticos: zumbido das adagas, esfoladuras de câmeras, correspondências geometrais e Donka (Tchekov) figura nas sentenças das baleias que desmontam as cinturas das exéquias dos anfiteatros equatoriais: canais opalescentes enxugam os rastos alvejantes e bruscamente um cabo hemorrágico fica em decúbito-dorsal para amolar as secreções das rochas intrusivas diagramando o éter das composições das jazidas (gigantesca bigorna NASAL): os polímeros urticantes dobram-se no camaleão-dos-ladrilhos e um órgão-cacto desliza na vaselina do esquecimento, nas transmissões de Hermes. Fixa-se carnalmente nas fasquias do ensurdecimento, nas aranhas guardadoras de vertigens: FIXA-SE nas lascas odoríferas, na opacidade do delírio, na exposição das coifas e dos ritmos dos perpendículos). Banhistas deprimidos na mudez do colapso. Banhistas extasiados na esterilidade da alvenaria: a fuligem das hipérboles escapa-se dos passaportes expiatórios e os contentores filarmónicos cristalizam-se no rascunho da Nebulosa-Esquimó_____as órbitas dos animais imobilizam-se no GERMOPLASMA MILENAR. 

 

A linhaça roça nos chocalhos do Centauro-Quíron e a naftalina dos mosaicos cicia na desfocagem homérica (estancamento dos tubérculos de febre e os ângulos das esfinges avançam nas cesuras vadias): rupturas coronárias dos touros enceradas pelas fundições cíclicas das partituras da simbologia e as frontarias trespassam-se nas contracurvas movediças: solos eólicos a traçarem pecíolos elegíacos nas serigrafias. Multiplicação andrógina da ignescência dos insectos subterrâneos, bactérias-luvas-guelras-rebocos numa só ESTILHA da fossilização. As omoplatas e as margens dos úteros transformam-se em anagramas de enxofre e na fricção dos hieróglifos as espumas dos cachos vacilam na exposição de uropígios. Vasos faciais a inclinarem-se para colidirem nas raspaduras escoriáceas, nos guinchos das formigas. Irisações, aglutinações sobre as forquilhas-de-tártago e os filtros das ressacas das aguarelas imobilizam-se nos nichos da Nebulosa-da-Água. ÓNIX escancarado na torcedura de PÁRTENOPE e a descentração do olfacto pontua as filigranas das larvas agrárias (carnadura da sublimação a definhar nas escoras INDIANAS de George Sand e uma guilhotina de pahoehoe transfigura-se lunarmente nos braços das caravanas que matizam as minas das sibilas entre os hinos de OXÓSSI-OGUM): fendas minguantes coagulam-se sincopadamente nos apêndices dos barcos-romanos e os ladrilhos monstruosos dissecam-se nos raios prodigiosos das cordas estelares: um relâmpago desliza nas PIRÂMIDES incrustadas e nas retinas intumescentes de Ferlinghetti como fúrias fendidas nos pilares zenbudistas: caçadores de mapas luciferinos e de atmosferas-amnésticas a depositarem crostas ubíquas, pilares das campânulas, placas das evaporações, sepulcros das cordilheiras, cóleras ressoadas, inércias assépticas nas interferências da granitização devoradora dos lances polifónicos das catedrais: centro de afasias e o alumínio sangrento nas gares da balneoterapia conserva o mutismo dos caminhantes-siameses e as lenhas dos estábulos lancetam-se no plangor dos asterismos onde os canais dos ventres-hidrópicos parecem flechas de ditongos numa cascata de aféreses (alforra viscosa nos lóbulos das géneses. Flagrante lente na plataforma do tectonismo_____estrebaria radiante das metrópoles e a gigantesca tumba encharca-se de colheitas): Fagulhas das soleiras escalam as fantasias das avenidas e o GILVAZ aramaico-hebraico-eslavo enruga-se no laser-guepardo de Charlie Parker: os monumentos gigantescos a submergirem nos lagos de Kelimutu (um elefante-do-fulgor-do-real acolhe a entre-poeira SEPTUAGINTA e os guizos das performances constroem lombadas nas câmeras-estatuárias de Houdon): este rastilho da memória nos dédalos caniculares onde os detalhes vulcânicos-sedimentares alongam as teclas intermitentes das legendas do astronómico meridiano de corvos-marinhos. O centro das tubagens-sal-gemas é sorvido pelas escorrências mutiladoras de naus onde a salinidade virulenta resguarda os estilhaços do icebergue vítreo. Subsiste os mercúrios dos cascos, os coágulos das medulas, as espinhas das poldras, as acendalhas cambaleantes dos mastros, os monogramas das escaleiras e a insanidade é estridente, é ácida, é anabólica num cenário tocador de sonolências, de matrizes vociferantes onde as teclas impermeáveis do espectograma galgam (aforismo dos suicídios provençais) aventais vastíssimos de cal lançados contra o motim dos úteros das serpentes. O homem decanta-se nas cúspides da Atropa Belladonna e uma poupa-anósmica tremula desastrosamente numa enxada-transitiva: eis o aritmógrafo das trepidações dos calabouços onde os saibros parecem faíscas dos morcegos a entalharem vácuos sonoríssimos na ressaca dos povoamentos (ovo espumante-polifónico nos ofícios dos pêndulos astrológicos).   

 

Hérvum e Kandinsky entre as estâncias do vinil sardónico e as cirurgias da barbárie onde as guelras de granizo chamejam lapidarmente sobre as artérias da contagem das escrituras dos lugares: gravitação das ferramentas dos avantesmas: a demência das estantes tabela nas entranhas da celebração dos táxis metalúrgicos que mimetizam as veias das ruínas, das martas ibéricas, dos versículos dos arqueólogos interestelares (gigantescos escaravelhos dos alfabetos triangulam num carrossel movediço e o gládio sepulcral é inestancável: idiomas cegos friccionam-se na ressurreição das geografias): PÚLPITOS NÁUTICOS_____: soalhos embrulhados, dribles transfigurados, venenos geométricos, instrumentos a ressoar, alterações das faces, radiografias a flutuarem, bússolas-em-dispersão, lanças-dos-incêndios, riscos-dos-bosques, íncolas, súmula do cais, talhadores da unicidade, degraus da fermentação, hesitações das raspas, trasladações das fisionomias, ângulos torturantes, acreções dos óbolos, esgotamento do orgônio, visitadores de górgonas, espasmos dos canaviais, magrezas descontínuas, siameses a pulverizarem-se, saques das samambaias, patas cilindradoras, absolvição dos pirilampos, esferas de Eclisiastes, reumatismo do ouriço-cacheiro, descalabro dos edemas, héveas detonadoras de placas, cróceo, coadores de poros, piche diluviano, nascentes velocíssimas, sudação dos engenhos_____DADAÍSTAS  a  esmerilarem os gorjeios dos CETÁCEOS (dadaístas-biosonares)_____Calcários jurássicos a efervescerem nos pêndulos da contraluz e os detalhes das roldanas pulsam na dicção dos vidros escultóricos (sal ultravioleta no cinzel de Kaváfis) oscilação dos esquadros, descamar esporas, babujar nos mostradores das abduções dos telégrafos , rasurar as madeixas-Echinodermatas, esfregar implosões cibernéticas nos diâmetros capilares, esteios dos falcões-vermelhos, púcaros escultóricos, ligamentos dos dialectos, alvéolos cirúrgicos  na imensidão cromática, periferias calcificadas pela excitação dos búzios, campânulas dos homunculus de penfield, ramificação das cavidades, estrangulações dos chocalhos, apneias dos antepassados, torres descoradas pelas inoculações… (GRITA GRITAAAAAAAAAAA)_____SÉPTUOR_____: náiades entre ORIKI e as ervas de OXUMANÉ onde um trono SHIKI e SAIMARO funde-se nas córneas indevassáveis de ÉDIPO, LAIO,ARES, HEBE,ILÍTIA,ANTÍGONA formando as estacas de Kilimanjaro. Orbitam Kalapana, Kapoho, Keawaiki ( reactores dos ursos-polares formam hologramas maciços e coros-de-poiein_____ANDOA): incomensuráveis vasilhames de diáforas coordenam as mordeduras das trepadeiras e os moluscos das cataratas que fracturam as cortinas umbilicais das intempéries: perfurações circulares nas matrículas dos embriões estelares: roedores do ciberespaço a invadirem os telégrafos esqueléticos de HIDRAZINA e os lanços do láudano de Sydenham descarrilam os Adágios dos Espartanos como radiografias a tremularem nas têmporas de VATEU e as teclas do piano derramam cataventos-de-satélites: eis os araus-gigantes a granularem as vias-lácteas do PARANÁ. Loba-Loba-lactescente entre as ÁSPIDES do PARANÁ.

 

 

 

 

 

 

TRUGANINI

 

 

LIBECCIO

 

 

Fístulas competidoras da estação ferroviária a tatuarem os iscos dos catálogos-bestiários: fecundidades dos comboios-de-luzes-polarizadas, os caçadores de laranjas-insufláveis-das-relojoarias exercitam as óperas das premonições, urgência das estufas submarinas que afortunam os segundos-charcos das nossas confidências: as conciliações dos fluxos transitórios desembaraçam o acendimento das foices-dos-dilúvios interrompidas/amamentadas sobre as infinitas enfermidades das residências (simulações das escápulas bravias até à vida da vida_____enumerar desmedidas incisões dos planaltos como a exaustão progressiva dos utensílios): as cerejas das válvulas empurram as informações intermitentes do ar até ao desmanche das traqueias-dos-silêncios (ferro eruptivo nas pontuações ocasionais dos subúrbios zoológicos): a cavalgada confiante dos dedos das tecedeiras eleva-se na breve luz das árvores-prismáticas_____a ordem dos golpes inteligentes incendeia os gritos das carpideiras entre os enxames-das-embocaduras-em-prestidigitação:

 

os textos da atracção dos insectos infiltram-se numa encruzilhada anatómica de luminosidades (bailarina uterina de IMHOTEP), as breves conveniências dos pedais da adivinhação sufocam as redes dos mapas nas polpas da gravidade, os regaços resplandecentes das lajes pronunciam as profusões dos criadores-POLISSÍLABOS e os pontos cardeais denunciam os ferrolhos graníticos na ressuscitação das escadarias das metamorfoses, ABISMÁTICAS jubas nos órgãos baptismais da claridade (vendedores de espelhos e de medronhos segredam as respirações dos insectos): um enxame argiloso-impenetrável corre para o EXILIUM da verticalidade da vidraça onde as coberturas dos aerólitos recebem os vestígios espasmódicos dos dialectos-dos-lances-das-ruas, as fragatas-artérias soletram as células das catástrofes, a cabeceira vibrante do fruto-das-escarpas estende-se nas janelas-das-imprevisibilidades: jazz da cegueira da translacção dos diafragmas-jardinais, Alan Davie nas corporalidades sígnicas das tribos (mandrágoras antropomórficas a permutarem os pilares das incinerações do paisagismo): indesvendáveis cineastas a reencontrarem as fracções-dos-cristais num campo de lavas incestuosas e os arroios alucinados insistem na fidelidade cósmica-das-borboletas procurando as nesgas inconscientes das vulvas: bocas delinquentes a envenenarem-se nas aspirações das molduras dos astros: um elevador de substâncias-menstruais está debruçado na tracção triunfante das casas-das-vertigens-centrípetas: (sopranos esotéricos a aglutinarem as estirpes divinatórias: composições arborícolas a fosforescerem nos hiatos dos dicionários onomásticos: esta louca estatuária das transferências dos iluminadores de calamidades)

 

as ressacas das peregrinações fecham o glossário das bússolas e  os espelhos-dos-pastos são tacteados pela seiva das garatujas dos caixeiros-viajantes (hibernação dos anfiteatros onde rebentam os périplos-LENDÁRIOS-da-fecundidade: chaminés de areia a levitarem entre rosas-génesis): as travessias das alucinações de Max Ernst infiltram-se nas esquadrinhaduras persistentes das ressacas (salivas cíclicas dos répteis) e os defensores do revestimento-dos-ecos-solares escorregam nas falas dos arquipélagos como modulações imperceptíveis, as penugens finalistas das abóboras contrabandeiam o arqueamento atmosférico das aves sem reino: os somatórios dos batimentos da Rapina, do seu pedestal, revelam as aflorações soporíferas do abismo e as descendências dos caminheiros das colheitas-dos-protoplasmas: santuário dos voos relampagueantes: com a sabedoria das línguas-das-montanhas Han Shan assobia na elaboração mais interior do vento que trespassa os candelabros das jangadas-dos-GIGANTESCOS-acenos: perscrutações dos vocábulos posteriores das cabotagens, as medulas insubstituíveis do esplendor de Matsuo Bashô herdam os latejos dissipadores das rochas prenhes de interstícios das cigarras (eis…o início das distorções do lastro solar)

 

Encontrar as fossilizações dos ofícios no interior das galerias das cobras-em-transmutação: o salto do corpo-dos-portos convoca os incêndios ancorados nos códices de outras criaturas-diamantes: cilada-centelha nas acelerações dos telheiros (termiteiras), as cadências dos brônquios abotoam as engenharias celulares da soletração meteorológica, as ramas-em-combustão-dos-leitores espalham as fendas dos projectores nas cisternas infatigáveis e os relâmpagos da pedra batem nas veias angulosas dos pórticos-das-ínsulas: ROLDANAS de bolor nas mãos fotográficas onde os bichos-da-seda se encortiçam azuladamente: a fervura ascende nos nervos dos estúdios vegetais, as manobras das espáduas oferecem-se ciclicamente à exegese dos batedores-de-câmaras-de-quartzo que defrontam o aleitamento da rotação do húmus: INCÊNDIO vertebral a consagrar o julgamento das metáforas na venosa cabeleira da paisagem e os flancos do arado relincham nas amarrações voluptuosas dos minérios:

 

os caroços das luzes masturbam-se demoradamente nas súplicas dos répteis  como uma nervura da rosa antropofágica a estender-se na apoteose dos remos cegos e ocos, uma cratera de guilhotinas/trampolins vem das hesitações-da-fatalidade para desabotoar um pássaro-reflector na expressão mais íntima das vertentes e as mandíbulas dos túmulos-das-ondas amortecessem as bridas carregadas de abdómenes sobre as entranhas negras-sarnentas das ilha-tardias (rugas na alacridade dos capitólios): aterragens estridentes dos pulmões nas velocidades maternais e a planura solar escapa-se sobre a coagulação dos estames para enevoar sensorialmente os gumes oscilantes dos dedos e uma língua seguríssima é idealizada pelos inventários dos archeiros: mergulho do animal na trincheira inflamável das criptas: partilhar a envergadura do sacrifício nas iluminuras das cortinas-magnólias (batida obsessionante e incomensurável), uma minúscula comporta a estribar-se no cálice espasmódico da ameixa-do-cometa_____navegam portões de terra nas aprendizagens dos viajantes que escapam milagrosamente às litanias incessantes dos penhascos onde Sísifo transita curvado pela rocha da repetição entre as sombras-dos-cataclismos de Tânatos: tudo é pesquisado nas hierarquias do terreiro azul-das-combustões, as lantejoulas instantâneas dos pássaros ambicionam explicar o desdobramento das campainhas-das-estacas: têmporas a envolverem-se nas rãs das lunações, centrífuga-energia-venosa sob um organismo regulador dos beiços solares, tecido análgico das crinas a amarrar-se ao aluimento do pólen-de-agulha, dardos das monarquias fracturados pelos respiradouros infinitamente sanguíneos de Hermann Nitsch.

 

as câmaras esfíngicas transbordam no auxílio das translações das faíscas-do-chão, o duelo é latente nas ramagens planetárias, a curva das lentes aquáticas afundam-se nas congeminações das gigantescas harmónicas de Villa-Lobos: autópsias dos epicentros vegetais que emaranham obscuramente as estâncias dos nódulos-fósseis-tropicais: penitências glandulares desdobram as diástoles dos charcos: as simbologias invasoras balouçam nas atmosferas do dilúvio (morcegos-radiais nas transfigurações arquitectónicas), mandíbulas-das-cores sob os predadores das pulsações dos idiomas: um canto de ninhos-vertiginosos atinge a sentença-das-crisálidas entre as campânulas pantanosas da geografia e os casulos de Esparta, o vestíbulo dos caçadores de húmus multiplica-se no traçado-dos-simulacros: as ventilações das candeias cercam as sombras genitais da eternidade (estonteante medianeiro do esquecimento): vozes atribuídas às serenatas do estômago-relampagueante-brevíssimo dos touros: as vozes encarcerem-se na calamidade implantando vocações):

(brasas das memórias desorbitadas ou lanternas-das-plataformas em peregrinação) as agulhas das víboras-dos-lenhadores-nocturnos são adoradoras de inevitabilidades, luas de sôfregos queimados a escoarem-se nas ampolas de flanela-das-esquinas-outonais, hastes-das-sentinelas que empurram as gotas-dos-arrepios das parturientes sobre as bifurcações das frestas da obscuridade debruçada na circulação da linguagem: violenta montaria do corpo, na boca o gosto do ferro lembra sangue e lembra terra, o contrátil coração do mundo pulsa vazio, hemoglobinas de ar, lentamente no salitre das veias como andarilhos no deserto: lampadário da caminhada dos actores-de-ângulos que desdobram os torrões irresistíveis do fogo e o cheiro dos vestígios: a declinação dos séculos alimenta um instrumento de líquenes-viscerais de Gus Van Sant: cabeças-virilhas-faúlhas dos bichos a narrarem as sonoridades, as imperfeições tenebrosas, nevoeiros de Alain Resnais a incendiarem as pegadas subterrâneas do pomar-dos-ofícios (gravador trémulo dos olhares)

 

O morro inaudível dos bisontes plasma-se nas poças-da-penumbra e as ossadas-da-erva ligam-se ao alfabeto torcedor das ruminações das trevas, navegação doutro corpo-de-gritos-universais: Pieter Brueghel, êxtase a ressoar nos alimentos da mestiçagem das povoações, precipícios glaciares-vulcânicos a hipnotizarem as lavras-dos-olhares como bagos-fotográficos cinzelados pelas mulheres-corvinas: crispar as afluências das germinações-das-serpentes com as frestas das uvas das últimas embarcações ou das últimas lanceiras-dos-rios (ALAGARÇA-das parábolas) para transpor o predador da desova_____círculos do sinistro-silêncio-da-aranha-nocturna: cítara-de-espinhos-exaltados na revelação das fêmeas-intraduzíveis sobre as campânulas cavernosas das fronteiras: as conchas-devoradoras-de-espelhos desencadeiam uma seda primitiva-insondável sobre o estremeção dos insectos-das-jangadas: um lanho impresso nos derrames das candeias: as ovulações dos gritos interpretam os acessos dos rumores dos polvos-da-câmara-sanguínea_____escritas-de-gelo a ornamentarem as badanas das perfurações com os plasmas da fatalidade e num estendedouro de patologias surge o esgotamento-aberto-a-outros-diafragmas, a outras roupagens-do-suicídio que lavam/fragmentam os ensinamentos intemporais do chão (gumes a esboçarem berlindes na voragem metereológica): a fertilidade da pedra isola o andamento espiralado do veador de loucuras: delinear uma bandeira de reminiscências com a eloquência secular dos ombros das sombras e as assimetrias das cédulas do sangue infiltram-se nas rebentações-libidinais regenerando as catástrofes das caleiras astrais: ferraduras dos polvos a menstruarem a agilidade dos mapas-dos-leitores e as redes das colmeias-dos-arcos-da-ciscagem pululam assiduamente entre os pássaros reféns dos mágicos faróis-dos-rosais: as vibrações das incógnitas são perseguidas pelos ciclos das desgraças-das-estátuas-de-mariposas (travessias oxidadas pelas quilhas vertiginosas ou pela desolação dos epicentros do albatroz):

 

AREAL impenetrável: poros-espontâneos-dos-quadris-do-monstro-implicado-nas-escalas-ácidas-das-dunas-do-desassossego: os pomos dos calendários-das-sombras despenham-se na manifestação apaziguadora do linho-curativo deslocado pelas cantarias-das-meretrizes: desfocar os hábitos nómadas sobre as profecias embrionárias onde tombam as caudas resplandecentes da inconstância: cruzar os seios-exploradores-de-cassiopeias e as saias voláteis dos desastres alcançam-se entre os espelhos seminais: um penteado-de-raios-buscadores-de-tigres electrocuta a respiração envelhecida da espada que escorre consolidada na noctívaga curva da púbis-enevoada-de-imobilidades: a circulação-das-inflorescências desperta os ricochetes dos betumes-entreabertos-dos-naufragantes e as escarpas da vegetação são reminiscências das perspectivas das aves, o oxigénio orienta o espanto na sonoridade do gelo: reconhecimento da vibração das embocaduras a purificar o choque da linfa no incestuoso sol-dos-refúgios, cadernos de lumes impregnados nos fluxos dos cenários-dos-delírios: a inclinação avançada do dilúvio funda a metáfora-do-assombro no lustre da soberba fronteira das composições de Wagner, intrusos êmbolos dos aracnídeos. SARAIVADA dominadora dos pastos das faíscas e as deslocações das espécies escalpelizam os hinos-ceramistas da metempsicose

 

 

[Do livro Kalahari. São Paulo: Ofício das Palavras, 2013]