Durante la pandemia, Francisco dos Santos (el poeta & mítico editor da Lumme Editorial) lanza suas sofisticadas bombas que explodem em estilhaços de palabras. Ele chama suas bombas de Charges Escritas. Bombas caseiras em forma de poemas que explodem dentro dos leitores. El poema como bomba. El poema que explode dentro del lector. El lector como um campo minado. El poema capaz de explodir y causar alteraciones na mente del lector. Bombas contra la estupidez humana. Bombas contra la burrice. Bombas contra las forzas que nos querem idiotas, submissos, impotentes, paralizados, deprimidos, cansados de esmurrar pontas de faca, servis, cagones y mesquinos. Para el poeta Francisco dos Santos, el poema em meio a la espantosa pandemia funciona como uma bomba de palabras capaz de explodir dentro de los lectores.



"Estátua da liberdade"




"Flor-de-listras"




"je  sus" [ou charges do fim do ano]




"Cachorro estú'bi'do"





"Alto escalão baixo calão"





"Charge parafrásica"





"O legado pazuello sua lapela"



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O livro: Francisco dos Santos. Charges escritas, Vol. II.
São Paulo: Lumme Editor, 2021, 316 págs., R$ 60,00
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março, 2021



Douglas Diegues (Rio de Janeiro, 1965). O poeta vive na fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai ou, como ele diz, na Fronteira Selvagem. Publicou, entre outros livros, Dá Gusto Andar Desnudo por Estas Selvas (2003), El Astronauta Paraguayo (2007) e Era uma vez en la fronteira selvagem (2020). Escreve em Portunhol selvagem.