©luciana lima
 
 
 
 
 

 

 

 

Joaquim Palmeira - Se música é aquilo que se ouve, o que é música para Wallace Armani?

 

Wallace Armani - É a capacidade de respirar com os ouvidos.

 

 

JP - Sendo um artista apaixonado por línguas, ao compor a oração "Pai Nosso" direto do grego, como é explorar uma constelação de sons para uma peça à capela em 12 vozes?

 

WA - A possibilidade de se compor uma peça musical em língua original, é sem dúvida uma experiência que deve e deveria se tornar mais freqüente na vida dos compositores. Ao me deparar com este fragmento do Evangelho de Mateus, pude permear tanto as sonoridades da língua grega quanto as várias e várias possibilidades que a escrita coral pode proporcionar. No que concerne à pronúncia, me guiei pela conhecida como clássica. Em relação à escrita vocal, estabeleci paisagens sonoras que formavam verdadeiras paredes ruidosas e uma estática hiper-saturada. Blocos eram formados e pulverizados para apresentar uma nova cena, ou novo quadro. Partes em que os membros do coro apenas falavam enquanto outros emitiam pedais que deslizavam de um lado para outro como um varal em pêndulos micro-tonais. A partitura foi tecida como uma peça plástica e independente da trama musical. O coro é posicionado de forma que permita ao espectador estabelecer uma relação visual e ao mesmo tempo obter uma escuta de partes e de todo, sendo que a posição que cada músico ocupa no espaço, altera a percepção através da ambiência sonora. Os sentidos, sentimentos e situações gerados pela palavra e ou palavras, são dispersados em turbilhões sonoros que aumentam e diminuem a intensidade de acordo com a solidez de uma nuvem de fumaça.

 

 

JP - Inspirado no Alcorão, a peça AL-A, transcrição de Alá, provocado pelos 99 nomes de Deus, é talvez uma experiência de contramúsica e, por seqüência, contracultura?

 

WA - Em AL-A, peça para cordas que teve como base o Alcorão, transformei os seus capítulos ou suratas em compassos, tendo um total de 114 e fazendo alternância dos mesmos 99 vezes e sendo permeados por uma série dodecafônica, em que procurei serializar todos os parâmetros possíveis. Sobreposições de técnicas diversas de arco e a possibilidade de se afinar a orquestra no meio da música, junto com as manifestações dos próprios instrumentistas que assobiam, gritam, batem palmas, enquanto o spalla rasga uma partitura.

 

 

JP - Conheci A Farsa dos Tempos ainda no papel. Como foi dicionarizar uma língua artificial e depois sonorizar uma ópera de metamorfose, ou "metaformose"?

 

WA - O intento era criar uma língua que pudesse ser compreendida pelos personagens e não pelos intérpretes e nem pelos espectadores, mas que incontestavelmente cumprisse o papel junto ao drama. Procurei uma sonoridade típica de línguas do oriente próximo e que possuísse ao ser evocada um caráter antigo e que contrastaria com a língua da ópera, o português. Consegui reunir em uma mesma história, um total de trinta personagens, o que constituiu um verdadeiro desafio, inicialmente do ponto de vista do texto e em seguida do ponto de vista da escrita musical. Percorri os mitos e lendas da humanidade, de uma forma que fosse possível transformá-los em um enlaçamento de histórias e soterrasse aquilo que se acredita e pensa ser a origem das coisas. Religiões, doutrinas, monstros e fantasmas que nos assombram são defrontados com um espelho de realidades flutuantes e incomensuráveis. A música passa por uma série de experimentações, que dialogam com a cena e com a palavra, só que nesta última, a prosódia, a métrica e as acentuações são deslocadas e fragmentadas. Os personagens interagem através de texto cantado, recitado e narrado com indicações rítmicas. Aos instrumentistas é dado caráter solista e que em muitas vezes é produzido música sem que seja estabelecida uma relação direta com os cantores. Poucos instrumentos, vários solistas, um ator, um mímico, uma bailarina e dois coros que se mesclam em estilos diversos de escrita e estética cênico-poético-musical.

 

 

JP - Aqui lembrando a metáfora de Alberto Pimenta — "os artistas mais ousados apresentam a floresta em cima da virgem ou a virgem em cima da floresta" —, por que inventar partituras assim, caindo no abismo?

 

WA - Apenas pelo fato de poder se imaginar salvador com asas e mergulhar fundo para tentar resgatá-las.

 

 

JP - Abstração ou não, como foi quebrar poemas em cantos e traduzir, em uma peça sinfônica sem texto, Dante Alighieri em A Divina Comédia?

 

WA - Doze séries de dozetons foram criadas e desgastadamente adentradas pelos portões de infernos, purgatórios e paraísos. Cantos viraram compassos e livros viraram movimentos. Cem compassos para cada livro. 34. 33. 33. O Dante/Armani, abusa de inquietações orquestrais que exploram o supragrave e o supra-agudo, deslocando compassos, aglutinando estruturas rítmicas e incessantemente destruindo imagens apresentadas por movimentos sinfônicos. A desestabilização e o deslocamento dos centros são o suporte desse clássico da literatura ocidental.

 

 

JP - Sinfônico e mitológico, a peça-poema criada para Grande Orquestra nasceu do conto de Voltaire "A Princesa de Babilônia". Como foi restaurar estruturas orientais antigas em movimento único?

 

WA - Esta foi minha primeira tentativa de se compor música sinfônica, inspirado pela obra de Voltaire, resolvi percorrer o mundo antigo e iniciei uma jornada através da música. Alguns anos antes, havia tido contato com as escalas musicais da Babilônia e o que me gerou certo fascínio, pelo fato de serem escalas baseadas em nove tons e não nos sete que os gregos nos transmitiram. Durante a pesquisa para a confecção do poema-sinfônico, além das escalas babilônicas, utilizei-me de pentatônicas, uma escala árabe-helênica de dez tons, escalas maiores e menores, todo um universo modal e microtons. Enfim, criei um caleidoscópio de escalas e orientalismos caricaturados a partir do conto. Particularmente, posso dizer que aprendi bastante orquestração com Voltaire e fiquei um bom tempo decifrando comas e não conseguindo realizar solfejos com tons e semi-tons.

 

 

JP - "A Ti Senhor", ou melhor, em latim "Te Deum", é uma música para solistas com o texto anônimo de 60 versos, em que você homenageia o seu "paideuma" germânico. Como foi essa viagem ao mundo neoclássico?

 

WA - Uma de minhas peças preferidas, pelo fato de ter obtido efeitos e certos refinamentos de escrita sinfônica, que começam a me distanciar de um compositor em início de carreira, apesar de minha idade. Parti do texto da liturgia católica, conhecido entre os compositores da mesma forma que o Pai Nosso, muitos já se aventuraram pela composição do mesmo. Dividi o texto em seis partes, dando a ele um tratamento sinfônico apesar de ser o tempo todo ou quase, cantado por um coro lírico e com inserções de cantores solistas. Em toda sua extensão, evoquei os nomes de Beethoven, Brahms, Mahler, Bruckner e Wagner. Utilizei-me da escrita neo-clássica que de certa forma se antepõe à minha, só que dentro de uma estética expressionista. Enfim, como ouvir música tradicional, só que com série dodecafônica. O texto é em latim como no cânone. Hoje me encontro diante da língua indonésia, fiquei pensando como seria se estivesse estudando-a em janeiro passado quando me vi na confecção da peça, o título poderia ser traduzido para nyanyan pernyataan syukur kepada Tuhan.

 

 

JP - Mais que um labirinto quântico, o poema de Lacyr Schettino, "O Espelho da Morta" acabou se tornando um infinito cantado em 100 compassos. Como foi inventar essa canção?

 

WA - A canção foi composta para contratenor e grande orquestra, tendo o poema na íntegra. Peça que em sua extensão compreende um total de 200 compassos divididos exatamente ao meio, só que sem fazer pausa entre uma parte e outra. Na verdade, a obra tem como princípio o espelhamento, que é feito a partir da inversão exata da primeira em relação à segunda. A música é conduzida em seus 100 compassos e quando atinge o de número 101, começa a correr de trás para frente, onde todas as partes escritas são minuciosamente recriadas junto com o poema que é refeito ao contrário (litera per litera), terminando assim, onde era o início. O efeito produzido é semelhante ao de uma música gravada em fita de rolo e tocando para a esquerda, só que tendo isso ao vivo.

 

 

JP - Lúcio Cardoso, autor de A Crônica da Casa Assassinada, teve o ciclo de poemas "Mar Alheio" musicado e interpretado por você em duas edições do projeto Terças Poéticas nos jardins internos do Palácio das Artes. Como foi realizar uma plataforma sonora e executá-la em apenas uma voz?

 

WA - Uma matriz pré-programada foi composta em estúdio, utilizando e embaralhando sons e ruídos artificiais e naturais, sendo destacado o sonar de baleias, que se intercalavam e produziam um turbilhão de emanações de fluxo oscilatório. "Mar Alheio" é um ciclo constituído de cinco canções que não possuem nomes e sim, indicações de como pode se interpretar e que seguem a ordem de I (Melodrama), II (Gregoriano), III (Ébrio e Cômico), IV (Marcha) e V (Pathos e Cólera). Todos compostos com a mesma série dodecafônica e redirecionando novas acentuações para a língua portuguesa, quebrando completamente a prosódia. No caso do IV, não possui altura definida e sim figuras que indicam como deve ser falado.

 

 

JP - Expandindo "Mar Alheio" em "E Outros Poemas" — sugeri em "E Outros Mares" —, por que a pesquisa aconteceu na antologia O Achamento de Portugal (Anome Livros/ Consulado Portugal Belo Horizonte/ Fundação Calouste Gulbenkian/ Instituto Camões), e como foi a escolha dos poemas?

 

WA - Quis fazer a ponte entre "Mar Alheio" e os poemas da antologia. Para isso, resolvi selecionar dentro dos quarenta poemas, aqueles que possuíssem a palavra mar, e assim foi feito. Num total de treze poemas que somados ao "Mar Alheio" e o CD, constituíram o espetáculo poético-musical Mar Alheio e outros Poemas. As partituras se configuraram como gráficas, ou seja escrita em notações não convencionais e sendo cada uma peça independente e exclusiva. Uma série de códigos e signos foram criados especialmente para o espetáculo. Os poemas foram mantidos na íntegra e de acordo com cada partitura, os mesmos são recitados com indicações de ritmo, altura, intensidade, expressões, efeitos diversos produzidos com a voz, imitação de instrumentos musicais, etc.

 

 

JP - Original em hebraico, qual a importância dos cantos bíblicos "O Cântico dos Cânticos" para um mundo de "internetudo"?

 

WA - Shir Harshirim asher Lish'lomo é um desafio que sem dúvida deve ter a atenção devida, principalmente por ser uma obra que extravasa barreiras temporais, lingüísticas, culturais e espaciais.  O fato de transformar o "Cantar de los Cantares" de Salomón em uma peça musical, onde o texto é mantido na íntegra e em língua original, o transforma em projeto único dentro das experiências de música erudita. Pela primeira vez, o Canticum Canticorum é recriado dentro de parâmetros de composição contemporânea e fora de cânones que tendem a facilitar a escuta e a apreciação estéticas. As características que cercam o Song of Solomon são potencializadas pela quantidade de efeitos e sensações que o texto permeia e que alimenta a mente, tanto dos mais fervorosos religiosos até a mente de cépticos de toda espécie e de curiosos que mal conhecem a Bíblia. Asma Asmaton é obra que influenciou e influencia artistas e pensadores em vários campos da inventividade humana. Das Lied der Lieder foi proibido durante a Idade Média pela Igreja como texto de conteúdo impróprio. Cantico dei Cantici é considerado pelos judeus como o Santo dos Santos sendo que a Torah ou Pentateuco é chamado de o Santo. Enfim, o Cântico dos Cânticos é um texto universal e que não pertence a povo ou tempo algum e sim à humanidade e como a internet, está virtualmente em qualquer lugar, estante ou língua.

 

 

JP - A sinfonia "Apocalipse", livro em grego do apóstolo João, é um símbolo que remete ao rio São Francisco, quando se pensa no batismo de Jesus Cristo. O que você pensa sobre o apocalipse amazônico em que vivemos: florestas destruídas, águas removidas?

 

WA - Assim como em uma sinfonia, dividirei a sua pergunta em movimentos:

  • 1º Movimento - Sinfonia Apocalipse - peça escrita para Hiper Orquestra (126 membros), com quatro movimentos que são divididos em 1620 compassos;
  • 2º Movimento - Apóstolo João - autor do Evangelho de João, das Epístolas I, II e III de João e do Apocalipse ou Livro das Revelações;
  • 3º Movimento - João Batista - pregador encarregado do batismo de seu primo Joshua ben Mirian ou Jesus;
  • 4º Movimento - Apocalipse Amazônico - situação de extremo carecimento espiritual e completa nulidade de sentimentos da mente, em decorrência da salvação da vaidade pela administração da casa em benefício do ouro.

 

JP - Ainda jovem — você nasceu em Belo Horizonte em 23 de julho de 1977 —, como foi a sua infância pensando na origem italiana radicada no Brasil?

 

WA - Tive uma infância que me possibilitou ter contato com músicas típicas e com obras de Verdi, Mascagni, Puccini e outros, além do fato de poder me reunir com minha família aos domingos na casa da vovó, para comer massas, pães e saborear vinho, sem contar o caos que era ter em um mesmo teto uma quantidade expressiva de parentes que ia de vendedores a inventores. E isso tudo graças à vinda da Itália de "mio bisnono Fioravante, un più grande anarchista", que veio para trabalhar como intérprete na colônia alemã, e entre suas atividades se destacou a coordenação da primeira greve geral dos transportes de Belo Horizonte.

 

 

JP - O poeta Rainer Maria Rilke elege a infância como um espaço sagrado de superação da própria vida. Quando começou a se interessar por música erudita?

 

WA - Aos sete anos em uma festa de família, me deparei com um senhor tocando violino e timidamente perguntei a ele como faria para aprender tal instrumento. No mesmo ano, comprei meu primeiro disco de vinil, que era o A Kind of Magic do Queen — fruto de trabalho como vendedor de picolés — coisa que fazia durante o verão. Enquanto começava a me aventurar pelos mitos da Grécia Antiga, passava horas e mais horas me dedicando à leitura e apreciação da vida e obra de Charles Chaplin e mergulhado em meio aos desenhos que começava a esboçar. Sete anos mais tarde (aos quatorze, para ser mais exato), mantinha o primeiro contato com os mitos Germânicos, com a língua grega e com a música de Wagner. Um ano mais tarde, durante uma conversa com minha mãe em que ela me perguntou se gostaria de estudar música, disse que sim e que tinha de ser violino — narrei a ela a história daquela festa de família quando tinha sete anos — e ela se surpreendeu por saber que eu gostava de violino e que havia guardado aquilo até então. No mesmo ano, comecei a estudar e logo estava me matriculando no Palácio das Artes — a mesma instituição que o senhor havia me falado quando perguntei a ele como faria para aprender tal instrumento. Nesse mesmo tempo, dividido entre a prática do desenho (que abandonaria poucos anos depois), música clássica e rock. Alguns anos se passaram e descobri que minha mãe me levava a concertos quando ainda estava no colo.

 

 

JP - Pensando em Heitor Villa-Lobos, o que Wallace Armani deseja para a sua vida de compositor que vive em Belo Horizonte, a aldeia do "Clube da Esquina"?

 

WA - Mostrar que esta cidade não tem apenas tribos, montanhas, trenzinhos, clubes, iates, bares, violões e cantos de aves mitológicas.

 

 

JP - Como Armani lê Stephan Mallarmé ao pensar que a poesia "se faz com palavras, não com idéias", pensando que a sua obra se realiza através de conceitos?

 

WA - Não, e sim por notas, timbres, silêncio, intensidades e quando possível palavras, silêncio, timbres, intensidades, notas e quando possível palavras, ritmo, notas, silêncio, notas, intensidades e quando possível palavras, silêncio, timbres, instrumentos, notas, intensidades e quando possível palavras, silêncio, silêncio, silêncio, ritmo, notas, silêncio, silêncio, intensidades e quando possível palavras, silêncio, intensidades, notas, silêncio e palmas.

 

 

JP - Diabo tentado a ser um anjo de luz, como foi cruzar a linguagem a Giovanni Papini e produzir a ópera Il Diavolo Tentato?

 

WA - Em 2004, devido ao anúncio de um concurso de composição na Itália, me deparei com a possibilidade de confecção de minha primeira ópera. A partir daí comecei uma série de incursões para conseguir o que viria a se tornar um libreto, pois não daria tempo de escrever eu mesmo. Certo dia, durante a montagem de um espetáculo teatral em que se abordava uma situação entre um padre, Deus e o Diabo, me lembrei que quatro anos antes havia estado com um texto e que este reunia exatamente os elementos que precisava para compor a ópera, de acordo com as exigências do concurso. Nos cinco meses que se seguiram a partir daí, conclui a partitura. O texto de Papini, inicialmente tecido como um Radiodramma e agora transformado em ópera, trata-se exatamente do fato de o Diabo ser tentado a ser um Anjo de Luz mais uma vez. Tendo quatro personagens, um coro e uma orquestra de câmera em uma hora e meia de música, com texto em italiano.

 

 

JP - Se você pudesse escolher três línguas para viver — uma para pensar, uma para falar, uma para escrever — em que línguas Armani morreria em paz?

 

WA - Pensar em Grego, falar em Egípcio e escrever em Sumeriano.

 

 

JP - Se a poesia é in/traduzível como é traduzir palavras e poemas em pentagramas e linhas?

 

WA - É poder redimensionar temporal e espacialmente registros da comunicação e representação humanas mesmo que incompreensíveis para povos diferentes, através de todas as possibilidades e nuances da exploração do espectro e gerar novos sentidos e sentimentos mesmo que inteligíveis. Ou seja, é a capacidade de propagação do mundo das idéias.

 

 

JP - Revelando-se um compositor de fôlego — lembrando as experiências de Gilberto Mendes com a poesia — o que existe em Armani que dialoga com Mendes?

 

WA - Talvez o fato de fazer Música Nova.

 

 

JP - Se a música é a mais bela das artes, o que é a poesia? 

 

WA - Talvez seja a mais crítica/da.

 

 

 
 
julho, 2008
 
 
 
 
 
 

Wallace Armani, compositor e regente, tem trabalhos publicados nos jornais Suplemento Literário de Minas Gerais e Dez Faces. É Diretor Cultural e Artístico do Circolo Trentino di Belo Horizonte, regente do Coro Fioravante, trabalha com a TV Minas no Programa Harmonia junto às Orquestras do Estado de Minas Gerais (OSMG e OSEMG), além de se dedicar ao estudo da compreensão de diversas línguas estrangeiras. É artista patrocinado pela empresa L'Atelier - Móveis para Escritório.

 
 

Joaquim Palmeira. (Rio Paranaíba-MG, 1965). Poeta, dramaturgo, ator, performer, publicou 12 livros de poesia, entre eles,  Estilhaços no lago de púrpura. Organizou a antologia O achamento de Portugal (2005, Prêmio Aires da Mata Machado, versão 2005/2006, da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais). Tem poemas publicados no Suplemento Literário de Minas Gerais, Revista Dimensão, Revista Apeadeiro (Portugal). Tem poemas traduzidos e publicados nas revistas Jalons (França) e Sìlarvs (Itália). Selecionado para o Museu da Língua Portuguesa, São Paulo/SP. Curador do projeto de poesia "Terças Poéticas" — nos jardins internos do Palácio das Artes, em Belo Horizonte/MG, onde vive.

 

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