Batu Cada Germina AN- 2006
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
cuARTE Germina AN - 2006
 
 
 
 
 
 
Fratura Exposta 1 Germina AN - 2006
 
 
 
 
 
 
Fratura Exposta 2 Germina AN - 2006
 
 
 
 
 
Guto na Estrela Germina AN - 2006
 
 
 
 
 
 
Link-se Germina AN - 2006
 
 
 
 
 
 
Relógio de Farnese Germina AN - 2006
 
 
 
 
 

Série de Poemas Visuais Germina AN

 

O homem é um paradoxo intertextual de imagens. Cria, recria e se apropria. Contempla, reflete. Refrate. Espanta-se. Inquieta-se ou joga fora. Desorienta-se no reino da liberdade. Especula sem cessar. Os meus poemas visuais são diálogos com as artes contemporâneas — gosto mais deste termo no plural — o (neo)dadaísmo, a arte conceitual, a pop art, o grafismo e o Movimento Neoísta: greve da arte da década de 1990. Alguns podem classificá-los de plágios descarados e arte visual = Tem gente que acha que não são poemas visuais = Isso não importa. Contes(X)tação sem nexo ou surrealismo bestial. Muito mais = Simulacros híbridos, visuais virtuais interfaciais fabricados, desafio e reflexão em torno das questões da autoria e da autenticidade. A apropriação desloca parte de uma imagem já produzida dos seus contextos e suportes. Agrega a ela uma ou duas imagens diferentes também apropriadas no formato de feixe vertical. O resultado = A produção de outra imagem = Uma imagem final, correlacionando o encaixe das duas ou três que a formaram. Plagiando, mas citando a artista plástica contemporânea = A italiana Vanessa Beecroft = "Estou interessado na diferença entre o que eu espero e o que realmente acontece". O mundo hipermoderno é uma alegoria e justaposições conscientes e inconscientes de imagens, queimando sem cessar as retinas e memórias. Cabe ao ser humano fazer as suas escolhas, e se identificar com algo neste mar de discursos. Cabe escolher, construir as narrativas que importam e dar significados atuais que interessam na era da hipervisibilidade. E seguir em frente... [José Aloise Bahia]

 

 

 
 
 
 
 
José Aloise Bahia nasceu em nove de junho de 1961, na cidade de Bambuí, região do Alto São Francisco, Minas Gerais. Reside em Belo Horizonte. Tem ensaios, críticas, artigos, crônicas, resenhas e poesias escritas e visuais publicadas em diversos jornais, revistas e sites de literatura, arte e imprensa na internet. Pesquisador no campo da comunicação social e interfaces com a literatura, política, estética, imagem e cultura de massa. Estudioso de História da Arte e colecionador de artes plásticas. Sócio fundador e diretor de jornalismo cultural da ALIPOL (Associação Internacional de Literaturas de Língua Portuguesa e Outras Linguagens). Estudou economia (UFMG). Graduado em comunicação social e pós-graduado em jornalismo contemporâneo (UNI-BH). Colunista, correspondente e articulista do site de literatura e arte Cronópios (São Paulo/SP). Articulista da revista PQN Notícias (Belo Horizonte/MG). Autor de Pavios curtos (poesia, anomelivros, 2004). Participa da antologia O achamento de Portugal (poesia, org. Wilmar Silva, anomelivros/Fundação Camões, 2005), que reuniu 40 poetas mineiros e portugueses. Autor de Em linha direta (dissertação, no prelo).
 
 
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