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há
dores que quando chegam
nos
fazem mais — ou menos — humanos
quem
somos nós hoje?
quanto
de nós
embruteceu
ou ascendeu rumo ao céu
do
humano sagrado sentir?
quantos
de nós
mergulharam
no inferno — onde ardem
as
indiferenças?
Oswaldo
Martins
Minicrônica
do Fatídico
Triste
e revoltoso crime
Acontece
numa escola.
Versejo,
porém não rimo,
A
barbaridade vista.
Doze
jovens do porvir,
Esperanças
de bons pais,
Sobre
trilhos tão certeiros,
Cultuando
paz e sonhos...
São
tirados de seus rumos
De
estudantes bons e retos
Por
um monstro desgraçado,
Deformado
mentalmente.
Choram
pais e choram mães,
Chora
o povo do país.
Cenas
da TV repassam,
Mais
maltratam corações.
Rezas
e orações nos sobram
Pelos
almas idas cedo,
Pelos
muitos operados,
Pelos
órfãos tão doridos.
Paula
Cajaty
Sem
medo
dormiria
feito criança
que
deita em paz,
entregue
sem ânsia
confiada,
sem
medo nenhum.
antes
do escuro cair
espreguiçava
em
Sua mão, macia e grande
se
acomodava
eternamente
ali
medo?
nenhum.
Continuidades
a
dor atravessa, o tempo passa,
crianças
crescem, bairros nascem
eu
apenas continuo — margem
eu
e esse silêncio atroz que despedaça
Cuidados
de Mãe
aprendeu
a cuidar com carinho
curar
com cuidado
fazer
tudo passar num sopro
mãos,
lábios, braços entrelaçados.
era
capaz de acalentar a noite
amansar
o corpo doente
ferido,
imolado
em
sua mágica
de
prece e paz.
era
Mãe.
e
seu filho viveria
glorioso,
coroado
para
sempre.
Paulo
de Toledo
ZAP: O Controle é a Arma
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Paulo
Cesar Alves Custódio | paco cac
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