Em órbita O poeta Gira Em torno Da pauta Feito Espaçonauta Pretexto Basta uma lua E vira uivo O verso Basta um vinho E vira verso A uva Basta um verso E vira vasto O resto Quadrilha do Lago o poeta canta a pedra canta o sapo canta a donzela cai no papo o poema pede silêncio Papelão O eu lírico Passa Por isso Mesmo: Nós a esmo Idioma Partiu-se A redoma: O amor Não morreu Mas entrou Em coma Elétrica Estou meio Louca Estou meio Emotiva Estou toda Loucomotiva Estrelado Na gema Do poema O poeta Geme Às claras Extravio Não lavro sem desvio Se não acho o atalho: Silencio. Migalhas Seria patético Não fosse Poético: Não adianta Mendigar Atenção Quem exibe Sua pena É pavão! A quem doer Recuso Qualquer Codinome: Poema Não tem Sobrenome Dados pessoais Prefiro jogar Limpo Do que lavar As mãos [imagens ©mo]
Em órbita O poeta Gira Em torno Da pauta Feito Espaçonauta Pretexto Basta uma lua E vira uivo O verso Basta um vinho E vira verso A uva Basta um verso E vira vasto O resto Quadrilha do Lago o poeta canta a pedra canta o sapo canta a donzela cai no papo o poema pede silêncio Papelão O eu lírico Passa Por isso Mesmo: Nós a esmo Idioma Partiu-se A redoma: O amor Não morreu Mas entrou Em coma Elétrica Estou meio Louca Estou meio Emotiva Estou toda Loucomotiva Estrelado Na gema Do poema O poeta Geme Às claras Extravio Não lavro sem desvio Se não acho o atalho: Silencio. Migalhas Seria patético Não fosse Poético: Não adianta Mendigar Atenção Quem exibe Sua pena É pavão! A quem doer Recuso Qualquer Codinome: Poema Não tem Sobrenome Dados pessoais Prefiro jogar Limpo Do que lavar As mãos
Em órbita
O poeta
Gira
Em torno
Da pauta
Feito
Espaçonauta
Pretexto
Basta uma lua
E vira uivo
O verso
Basta um vinho
E vira verso
A uva
Basta um verso
E vira vasto
O resto
Quadrilha do Lago
o poeta
canta
a pedra
o sapo
a donzela
cai no papo
o poema
pede silêncio
Papelão
O eu lírico
Passa
Por isso
Mesmo:
Nós a esmo
Idioma
Partiu-se
A redoma:
O amor
Não morreu
Mas entrou
Em coma
Elétrica
Estou meio
Louca
Emotiva
Estou toda
Loucomotiva
Estrelado
Na gema
Do poema
Geme
Às claras
Extravio
Não lavro
sem desvio
Se não acho
o atalho:
Silencio.
Migalhas
Seria patético
Não fosse
Poético:
Não adianta
Mendigar
Atenção
Quem exibe
Sua pena
É pavão!
A quem doer
Recuso
Qualquer
Codinome:
Poema
Não tem
Sobrenome
Dados pessoais
Prefiro jogar
Limpo
Do que lavar
As mãos
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Cris de Souza é poeta de Vila Velha, no estado do Espírito Santo. Bibliotecária deformada. Freelance. Polipolar.