Notas
 
 
 

1 In "Os Meus Livros", nº 22, ano 3, Dezembro de 2004, pág. 48.

2 ROSA, António Ramos (1979): A Poesia Moderna e a Interrogação do Real – I. Lisboa: Arcádia, pág. 89.

3 Na obra "Carta sobre o Humanismo", Heidegger refere: "O ser chega, iluminando-se , à linguagem. Ele está constantemente a caminho para ela. Isto que está constantemente em advento, o pensar ex-sistente, por sua vez, traz, em seu dizer, à linguagem. Esta é assim elevada para a clareira do ser. Somente assim, é a linguagem daquela maneira misteriosa e que, contudo, constantemente, nos perpassa com o seu imperar. Portanto, enquanto a linguagem levada plenamente à sua essência é historial, o ser é guardado na lembrança. A ex-sistência habita, pensando, a casa do ser." (HEIDEGGER, Martin (1987): Carta sobre o Humanismo, trad. Pinharanda Gomes. Lisboa: Guimarães Editores, pág. 94).

4 GUIMARÃES, Fernando (1999): O Modernismo Português e a sua Poética. Porto: Lello Editores, págs. 18-19).

5 ROSA, António Ramos (1991): A Parede Azul – Estudos sobre Poesia e Artes Plásticas. Lisboa: Ed. Caminho, pág. 19.

6 ROSA, António Ramos (1986): Poesia Liberdade Livre. Lisboa: Ulmeiro, pág. 52.

7 PEIXOTO, José Luís (2002): A Criança em Ruínas, 4ª ed. Vila Nova de Famalicão: Quasi Edições, pág. 7. Todas as referências a poemas desta obra serão feitas sobre esta edição.

8 LOPES, Silvina Rodrigues (2005): A Anomalia Poética. Lisboa: Ed. Vendaval, págs. 19-20.

9 Idem, pág. 28.

10 BERRIO, Antonio García (1994): Teoría de la Literatura (Construción del Imaginario Poético), 2ª ed., Madrid: Cátedra, pág. 486.

11 BACHELARD, Gaston (2000): A Poética do Espaço, trad. Antonio de Pádua Danesi, 5ª tiragem. São Paulo: Martins Fontes, pág. 8.

12 Idem, pág. 2.

13 DURAND, Gilbert (1989): As Estruturas Antropológicas do Imaginário, trad. Hélder Godinho. Lisboa: Ed. Presença, pág. 29.

14 Idem, pág. 42.

15 BURGOS, op. cit., pág. 79.

16 Idem, págs, 156-157.

17 Cf. BERRIO, op. cit, págs. 516-517.

18 BURGOS, op. cit., pág. 166.

19 Idem, pág. 155.

20 PEIXOTO, José Luís, op. cit., "Arte poética", págs. 8/9.

21 GENETTE, Gérard (2005): Figures I. Paris: Ed. du Seuil, págs. 107/108.

22 ACHELARD, Gaston, op. cit., pág. 49.

23 PEIXOTO, José Luís (2001): Morreste-me, 2ª ed. Lisboa: Temas e Debates, pág. 11.

24 BACHELARD, Gaston, op. cit., pág. 33.

25 Em José Luís Peixoto, esta imagem não se encontra ausente, relacionando-se com a passagem do tempo e o vazio interior: "(...) sou demasiado novo e cansado / cansado e sem força de nunca ter / feito ou dito nada cansado de / tempo de vácuo lâmpada de lusco-fusco / idade de domingos cinzentos de / nuvens cinzentas / sem céu chuva" (Cf. PEIXOTO, José Luís, A Criança..., pág. 47.)

26 BACHELARD, Gaston, op. cit., pág. 91.

27 Em Jung, no domínio da sua teoria da líbido, podemos ler: "Mas a verdade simbólica, que coloca  água no lugar da mãe, espírito ou fogo no lugar do pai, oferece uma nova saída à  líbido presa na assim chamada tendência incestuosa, liberta-a e a conduz a uma forma espiritual" (Cf. JUNG, C. C. (1986): Símbolos da Transformação – Análise dos Prelúdios de uma Esquizofrenia, trad. Eva Stern. Petrópolis: Ed. Vozes, § 335,  pág. 216.

28 DURAND, Gilbert, As Estruturas..., pág. 135.

29 Idem, pág. 137. Recordemos que a influência da psicanálise de Jung nos escritos de Gilbert Durand o  leva a considerar a libido o tema essencial da sua análise.

30 BERRIO, Antonio García, Teoría..., pág. 483.

31 DURAND, Gilbert, op. cit., pág. 143.

32 "A intimidade desse microcosmos vai redobrar-se e sobredeterminar-se como se quiser. Duplicado o corpo, ela vai tornar-se isomorfa do nicho, da concha, do tosão e finalmente do colo materno (...) A casa é, portanto, sempre a imagem da intimidade repousante, seja templo, palácio ou cabana" (Cf. DURAND, Gilbert, op. cit., págs. 168/169)

33 DURAND, Gilbert, op. cit., pág. 104.

34 GIL, José (1980): Metamorfoses do Corpo, trad. Maria Cristina Meneses. Lisboa: A Regra do Jogo, pág. 43.

35 RENAUD, Isabel Carmelo Rosa (1985): Communication et Expression Chez Merleau-Ponty. Lisboa : Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, pág. 26.

36 Idem, pág. 29.

37 DURAND, Gilbert, op. cit., pág. 194.

38 Gilbert Durant associa esta "domesticação do devir" à "tentativa de domínio do próprio tempo", agrupando neste movimento da imaginação nocturna os símbolos que assentam no poder da repetição infinita de ciclos temporais e no devir e os que se caracterizam pelo progresso do devir. (Idem, pág. 193)

39 BURGOS, Jean, Pour Une Poétique…, pág. 166.

40 Idem, pág. 168.

41 BACHELARD, Gaston, A Poética…, pág. 200.

42 THOMPSON, Patrice, Le Paysage comme Fiction, in «Revue de Sciences Humaines. Écrire le paysage» – nº 209, 1988-1, Lille, Un. de Lille, 1988, pág. 27.

43 Gilbert Durand valoriza a imagem da terra desempenhando um papel passivo num conjunto importante de mitos da antiguidade, para além de se associar aos arquétipos da maternidade. Segundo afirma, "primitivamente, a terra, tal como a água, é a primordial matéria do mistério, a que é penetrada, que é escavada e que se diferencia simplesmente por uma resistência maior à penetração" (cf. DURAND, Gilbert, op. cit., pág. 159).

44 BACHELARD, Gaston, (1990): A Terra e os Devaneios do Repouso – Ensaios sobre as imagens da intimidade, trad. Paulo Neves da Silva. São Paulo: Martins Fontes, pág. 223.

45 BARRENTO, João, "Receituário da Dor para Uso Pós-Moderno", in A espiral vertiginosa – ensaios sobre a cultura contemporânea. Lisboa: Ed. Cotovia, 2001, pág. 72.

46 Durand admite que "a frequentação dos lugares altos, o processo de gigantização ou de divinização que toda a altitude e toda a ascensão inspiram dão conta do que Bachelard chama judiciosamente uma atitude de «contemplação monárquica», ligada ao arquétipo luminoso-visual, por um lado, e, por outro, ao arquétipo psicossociológico da dominação soberana" (Cf. DURAND, Gilbert, op. cit., pág. 96).

47 BLANCHOT, Maurice (2000): L’Espace Littéraire. Paris : Gallimard, pág. 182.

48 MARTELO, Rosa Maria, "Anos Noventa: Breve roteiro da novíssima poesia portuguesa", in Via Atlântica, nº 3, São Paulo: Universidade de S. Paulo, 1999, pág. 123.

49 PEIXOTO, José Luís (2002): A Casa, a Escuridão. Lisboa: Temas e Debates, pág. 50.

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