©leonilson
um riso sem um
rosto(um olhar
sem um eu)
cuida

do(não to
que)ou
desaparec
erá semru

ído(na doce
terra)&
ninguém
(inclusive nós

mesmos)
relem
brará
(por uma fra

ção de
um mo
mento)onde
o que como

quando
por que qual
quem
(ou qualquer coisa)

Tradução de Augusto de Campos

 

nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
(tocando sutilmente,misteriosamente) a sua primeira rosa

ou se quiseres me ver fechado, eu e
minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
assim como o coração desta flor imagina
a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

nada que eu possa perceber neste universo iguala
o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
compele-me com a cor de seus continentes,
restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

(não sei dizer o que há em ti que fecha
e abre; só uma parte de mim compreende que a
voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas

o
...céu
.........era
açúc ar lu
minoso
............comestível
vivos
........cravos tímidos
limões
verdes frios s choc
olate
s.

so b,
uma lo
co
mo
.....tiva c uspi
....................ndo
..........................vi
..........................o
..........................letas.

minha especialidade é viver — era a legenda
de um homem (que não tinha renda
porque não estava à venda)

olhar à direita — replicaram num segundo
dois bilhões de piolhos púbicos do fundo
de um par de calças (morimbundo)




né(comoemsonho)voa

torna
grande cada dim
inuti

vo faz o óbv

io e
str
anho

a

té que
nósmes
mos vi

remos mun

(magic
a
mente)

dos